Uma das decisões mais importantes para qualquer empresa é a escolha do regime tributário. Essa escolha determina como o negócio será tributado, qual será a carga fiscal anual e, principalmente, o quanto a empresa poderá lucrar de forma saudável.
Por isso, uma dúvida muito comum entre empresários é: “Como saber se estou no regime tributário certo?”
A resposta exige análise, cálculo e planejamento. Muitos negócios permanecem por anos em um regime inadequado, pagando impostos maiores do que deveriam — apenas por falta de revisão tributária.
Este artigo da Five Consultant Contabilidade foi criado para ajudar você a identificar se está no regime tributário ideal e mostrar o que fazer caso esteja pagando impostos desnecessários.
Por que o regime tributário certo é tão importante?
Escolher o regime errado pode representar:
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Impostos acima do necessário
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Risco de autuações e pendências fiscais
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Margem de lucro prejudicada
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Dificuldade em contratar, investir e crescer
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Incompatibilidade entre faturamento, despesas e tributação
Empresas que crescem sem revisar o regime tributário correm o risco de perder competitividade no mercado, enquanto negócios menores podem pagar impostos excessivos sem sequer perceber.
Ou seja: a tributação certa é um diferencial estratégico.
Quais são os três regimes tributários existentes?
Antes de saber se está no regime mais vantajoso, é importante entender as opções disponíveis no Brasil:
1. Simples Nacional
Pode ser utilizado por empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.
É conhecido pela burocracia reduzida e pela guia única de recolhimento (DAS).
Porém, em alguns casos, o Simples pode ser mais caro do que o Lucro Presumido.
2. Lucro Presumido
O imposto é calculado com base em um percentual fixo sobre o faturamento, variando conforme a atividade.
Costuma ser muito vantajoso para empresas com boa margem de lucro e poucos custos operacionais, mas pode ser inviável para negócios com despesas elevadas.
O Lucro Presumido está disponível para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões.
3. Lucro Real
O Lucro Real é um regime obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões.
No entanto, ele pode ser utilizado por negócios menores, sendo vantajoso para empresas com margens reduzidas ou setores com direito a créditos fiscais.
Escolher o regime errado pode ser o maior erro tributário de uma empresa, e muitos só descobrem quando já é tarde.
Sinais de que você pode estar no regime tributário errado
Se você se identifica com algum dos pontos abaixo, vale a pena revisar a tributação da sua empresa:
➡ Faturamento perto do limite do Simples Nacional
Se sua empresa está perto de R$ 4,8 milhões ao ano e ainda no Simples Nacional, é hora de planejar a mudança para não ser pego de surpresa por um desenquadramento automático.
Além disso, as últimas faixas de faturamento do Simples, contam com alíquotas efetivas elevadas, que podem chegar a 19,50% sobre o faturamento bruto do negócio.
➡ Margem de lucro alta
Negócios com alta rentabilidade podem pagar mais impostos no Simples do que no Lucro Presumido, mesmo com a tabela progressiva sendo vantajosa apenas nas primeiras faixas.
Na prática, isso acontece, pois no Simples se paga impostos baseados no faturamento total, enquanto no Lucro Presumido, apenas parte do faturamento é utilizado como base de cálculo.
➡ Folha de pagamento baixa
Empresas de serviços enquadradas no Anexo V do Simples (folha < 28%) podem pagar alíquotas altas em impostos, tornando o Lucro Presumido mais barato em muitos casos.
O Anexo V do Simples Nacional é um dos mais onerosos, com alíquota inicial de 15,50%, e portanto, dificilmente é uma boa opção.
➡ Despesas elevadas e lucro apertado
Se os custos são altos, o Lucro Real pode ser a melhor opção, pois no Presumido e no Simples a tributação ocorre sobre o faturamento, não sobre o lucro real.
No Lucro Real, é possível abater vários custos e despesas na base de cálculo do IRPJ e da CSLL, de modo, que em certas situações, as empresas ficam períodos sem pagar tais impostos.
➡ Expansão para outros estados
Operações interestaduais exigem planejamento tributário diferenciado, com análise de DIFAL, ICMS-ST e incidência do ISS. Isso pode exigir mudança de regime.
Quando uma empresa vai expandir suas operações para outros estados ou então pretende desenvolver novas atividades, uma revisão do regime tributário passa a ser essencial.
Como saber se estou no regime tributário certo?
A avaliação deve ser técnica e baseada em dados. É necessário analisar:
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Faturamento dos últimos 12 meses
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Margem de lucro
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Folha de pagamento (Fator R)
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Estrutura de custos
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Setor de atuação
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Volume de operações interestaduais
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Projeções de crescimento
Esse diagnóstico revela qual regime é mais vantajoso e qual carga tributária será aplicada em cada cenário.
Sendo assim, não basta olhar para a alíquota — é preciso simular o impacto fiscal completo.
Quando vale a pena mudar de regime tributário?
Existem três momentos estratégicos para revisar a tributação:
1.Final do ano fiscal (Ideal para planejar o regime do ano seguinte)
2.Mudanças importantes na empresa (como por exemplo, mudança de cidade/estado ou abertura de filiais)
3.Aumento do faturamento ou mudança de atividade
Não basta “simular por simular”. É preciso medir o impacto prático, considerando impostos federais, estaduais, municipais e previdenciários. O objetivo é pagar o justo, e nunca mais do que isso.
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Com um estudo tributário completo, você descobre:
✔ Qual regime é mais rentável
✔ Quanto está perdendo no modelo atual
✔ Como evitar riscos de fiscalização
✔ Se existe crédito tributário recuperável
✔ Qual previsão de impostos para os próximos meses
E o melhor: você não precisa esperar ser desenquadrado para agir. Tomar essa decisão hoje é ser estratégico e proteger o caixa da empresa.
Conclusão
Se sua empresa está crescendo, se o faturamento está mudando ou se você quer entender como pagar menos impostos de forma legal, chegou o momento de realizar um diagnóstico tributário completo.
O regime correto pode ser o diferencial entre lucrar mais ou estagnar — e muitas empresas só percebem isso após perder dinheiro por anos.
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