A dúvida é comum entre empresários do setor industrial: uma indústria pequena é obrigada a adotar o Lucro Real? Sendo assim, é possível permanecer no Simples Nacional ou Lucro Presumido sem risco fiscal?
A resposta depende de vários fatores, como faturamento, atividade exercida, margem de lucro, custos de operação e planejamento tributário.
O fato é que o regime tributário errado pode consumir boa parte do lucro de uma indústria, prejudicar o fluxo de caixa e até gerar autuações pelo Fisco.
Por isso, entender se o Lucro Real é obrigatório ou vantajoso, é fundamental para manter a saúde financeira do negócio.
Ao longo deste conteúdo, você vai entender:
- Quando o Lucro Real é obrigatório
- Quando o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso
- Se é possível manter uma pequena indústria no Simples Nacional
- Como escolher o melhor regime com segurança
- Como reduzir impostos com planejamento tributário
Se você tem indústria e quer pagar apenas o necessário em impostos, nem mais, nem menos, fique com a Five Consultant Contabilidade até o final deste artigo.
O que define a obrigatoriedade do Lucro Real?
A pequena indústria não precisa necessariamente estar no Lucro Real. No entanto, existem regras claras estabelecidas pela legislação que determinam quando esse regime se torna obrigatório, independentemente do porte da empresa.
Veja os principais cenários em que o Lucro Real é obrigatório:
- Faturamento anual acima de R$ 78 milhões
- Atuação em determinados setores financeiros ou de factoring
- Recebimento de lucros do exterior
- Atividades com benefícios fiscais específicos
- Operações que envolvem tributação complexa e controle de créditos
Sendo assim, boa parte das indústrias pequenas e médias não são obrigadas a adotar o Lucro Real, mas isso não significa que o Simples ou o Presumido são sempre as melhores opções. A questão é: qual regime traz economia de verdade?
Simples Nacional: vale a pena para indústrias pequenas?
O Simples Nacional é muito buscado por micro e pequenas indústrias devido à sua simplicidade e menor carga burocrática. Porém, ele tem limitações importantes que precisam ser avaliadas:
Vantagens do Simples Nacional
- Unificação dos tributos em uma única guia (DAS)
- Facilidade no controle fiscal e contábil
- Possibilidade de alíquotas menores nas faixas iniciais
- Menor burocracia trabalhista e fiscal
Limitações importantes
- Faturamento máximo de R$ 4,8 milhões por ano
- Alíquota pode chegar a 30% conforme a faixa
- Restrição ao uso de créditos de ICMS e IPI
- Poucas oportunidades de planejamento tributário
Ou seja, o Simples Nacional costuma ser vantajoso apenas nos primeiros anos de operação. Quando a indústria cresce ou tem custos elevados, o regime já não compensa e a empresa pode acabar pagando mais impostos sem perceber.
Quando o Lucro Presumido pode ser melhor?
O Lucro Presumido costuma ser a alternativa intermediária entre o Simples Nacional e o Lucro Real.
Muitas pequenas indústrias conseguem economizar mais impostos nesse regime, desde que tenham margem de lucro real maior que a margem presumida pelo governo.
O governo presume que a indústria tem lucro de 8% sobre o faturamento e calcula os impostos com base nessa estimativa.
Se a empresa realmente tem lucros maiores que isso, pode valer a pena.
Mas existe um detalhe importante: se a margem real for menor, a indústria poderá pagar imposto sobre “lucro que não existe”. É aí que muitas empresas começam a perder dinheiro sem saber.
Quando o Lucro Real compensa, mesmo não sendo obrigatório?
Muitos empresários pensam que Lucro Real é “regime de empresa grande”. Mas, em alguns casos, uma indústria pequena pode economizar muito mais dentro do Lucro Real, especialmente quando os custos são altos.
O Lucro Real pode ser vantajoso quando:
- A margem de lucro é baixa ou variável
- O negócio passa por altos períodos de investimento
- A indústria possui crédito de ICMS e IPI
- Existem incentivos fiscais no Estado ou município
- A indústria pode utilizar prejuízos fiscais de anos anteriores
Nesse regime, os impostos são calculados com base no lucro real e não em uma estimativa. Isso permite ajustes finos, controle maior e planejamento tributário eficiente.
Com apoio contábil especializado, o Lucro Real deixa de ser burocrático e se torna uma ferramenta estratégica para aumentar a lucratividade da indústria.
E se a indústria mudar de regime sem cálculo prévio?
Esse é um erro comum e perigoso. Mudar de regime tributário sem estudo detalhado pode gerar:
- Aumento inesperado da carga tributária;
- Impossibilidade de voltar para o regime anterior;
- Autuações e divergências fiscais;
- Ineficiência na gestão do fluxo de caixa;
- Perda de competitividade frente à concorrência.
É por isso que a análise tributária deve ser feita antes do fim de cada ano, para decidir o melhor enquadramento para o próximo período fiscal.
O ideal é que todo esse planejamento seja feito por um escritório de contabilidade especializado em indústrias, como a Five Consultant.
Planejamento tributário: como pagar menos impostos legalmente
Independentemente do regime tributário, toda indústria pode reduzir impostos, desde que esteja amparada por um planejamento tributário consistente e legal.
Veja algumas estratégias reais:
- Aproveitamento de créditos fiscais de ICMS e IPI
- Revisão do enquadramento tributário
- Incentivos fiscais estaduais e municipais
- Reestruturação societária para dividir atividades
- Uso de lucro arbitrado ou benefício fiscal por atividade específica
Com essas ações, muitas indústrias conseguem reduzir a carga tributária sem mudar o faturamento, apenas ajustando a forma como pagam impostos.
A Five Consultant te ajuda a pagar menos impostos com segurança
Se você tem uma indústria e quer descobrir qual é o regime tributário certo para o seu negócio, a Five Consultant Contabilidade pode ajudar com:
✔ Diagnóstico tributário completo
✔ Simulações comparativas entre regimes
✔ Revisão de oportunidades de créditos fiscais
✔ Planejamento tributário preventivo
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👉 Sua indústria pode estar pagando mais impostos do que deveria.
Com uma análise técnica, você pode economizar sem riscos e com base na lei.