CategoriesContabilidade para indústrias

Qual o melhor regime tributário para indústria?

A escolha do regime tributário é uma das decisões mais estratégicas que uma indústria pode tomar, pois impacta diretamente na competitividade, na margem de lucro e no fluxo de caixa. 

No Brasil, existem três opções principais: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Cada regime possui regras, alíquotas e obrigações acessórias distintas, devendo ser avaliado em função de fatores como faturamento, estrutura de custos, margem de lucro, e perfil de investimentos da empresa. 

Neste artigo da Five Consultant Contabilidade, vamos detalhar cada regime, apontar suas vantagens e desvantagens para o setor industrial e lhe ajudar a decidir qual é o melhor caminho para a sua fábrica.

Simples Nacional para indústrias

O Simples Nacional é um regime simplificado voltado a micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Ele unifica até oito tributos (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS IPI, ICMS, ISS e CPP) em uma única guia de recolhimento (DAS).

Indústrias optantes pelo Simples Nacional são tributadas com base no Anexo I do regime, com alíquota a partir de 4% sobre o faturamento, conforme tabela abaixo:

 

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 4,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% R$ 5.940,00
De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% R$ 13.860,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% R$ 22.500,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% R$ 87.300,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% R$ 378.000,00

Por sua vez, dentre os principais benefícios deste regime, podemos destacar:

  • Burocracia reduzida: Única guia mensal, menor volume de SPEDs e obrigações acessórias simplificadas.

  • Alíquotas progressivas: Variam conforme a faixa de receita, podendo ser atraentes para indústrias de baixo faturamento.

  • Cálculo automático: Sistema da Receita calcula a alíquota conforme a receita acumulada nos últimos 12 meses.

Por outro lado, as principais desvantagens do regime são as seguintes:

  • Limite de faturamento: Restrito a R$ 4,8 milhões/ano, muitas indústrias ultrapassam esse teto.

  • Tributação sobre faturamento: Incide sobre a receita bruta, independente de margem, o que pode onerar indústrias com elevados custos de produção e margens apertadas.

  • IPI incluído no cálculo: Apesar de ser um tributo de competência federal para indústria, o IPI no Anexo I pode elevar a alíquota efetiva.

O Simples Nacional pode ser vantajoso para pequenas indústrias com margens relativamente altas, que consigam se manter confortavelmente abaixo do teto de faturamento. Nesse caso, a simplicidade operacional e a unificação tributária compensam.

Lucro Presumido para indústrias

O Lucro Presumido é um regime para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões. Nele, a base de cálculo do IRPJ e da CSLL é determinada pela aplicação de um percentual fixo sobre a receita bruta, variando conforme o setor de atividade.

Margem de presunção para indústria:

  • Indústria em geral: 8% da receita bruta para IRPJ e 12% para CSLL.

  • Receita de venda de produtos sujeitos a regime monofásico: margens específicas definidas pela legislação.

Alíquotas aplicáveis:

  • IRPJ: 15% sobre a base presumida + adicional de 10% sobre o que ultrapassar R$ 60.000,00 trimestrais.

  • CSLL: 9% sobre a base presumida.

  • PIS/COFINS: Regime cumulativo, com alíquotas de 0,65% e 3%, respectivamente.

  • ICMS: Recolhido à parte, conforme alíquota do produto e estado de operação.

Por sua vez, dentre as principais vantagens do regime, podemos destacar:

  • Previsibilidade: Alíquotas fixas e conhecidas, facilitando orçamentos e projeções.

  • Possível economia: Quando a margem de lucro efetiva for inferior à margem presumida (por exemplo, indústrias de baixo mark-up).

  • Menor burocracia: Em relação ao Lucro Real, mas mais obrigações que o Simples.

Por outro lado, as principais desvantagens são as seguintes:

  • Sem compensação de prejuízos fiscais: Mesmo se o negócio der prejuízo, a base de cálculo permanece fixa.

  • Tributação cumulativa de PIS/COFINS: Não há créditos na cadeia de produção, elevando a carga tributária sobre insumos.

  • Obrigações acessórias: Mais complexas que o Simples, exigindo controle mais apurado de notas fiscais e balancetes.

Indústrias com margens de lucro altas, que não consigam aproveitar a ampla compensação de custos e despesas no Lucro Real, podem encontrar no Lucro Presumido carga tributária menor. 

Também é opção para quem fatura acima do teto do Simples, mas ainda está em patamar que não justifique o custo de compliance do Lucro Real.

Lucro Real para indústrias

O Lucro Real é obrigatório para empresas com faturamento anual acima de R$ 78 milhões, mas pode ser opcional para negócios menores. Nele, o IRPJ e a CSLL incidem sobre o lucro contábil ajustado pelas adições e exclusões da legislação fiscal.

As alíquotas aplicáveis neste regime são as seguintes:

  • IRPJ: 15% sobre o lucro + 10% adicional sobre a parcela trimestral que exceder R$ 60 mil.

  • CSLL: 9% sobre o lucro.

  • PIS/Cofins: Alíquotas de 1,65% e 7,6% no regime não cumulativo, com créditos sobre insumos.

  • ICMS: Pago conforme legislação estadual.

Por sua vez, dentre as principais vantagens do Lucro Real, podemos destacar:

  • Tributação alinhada ao resultado: Paga-se imposto apenas sobre o lucro real, sendo interessante para indústrias com margens muito variáveis ou menores.

  • Aproveitamento de créditos de PIS/Cofins: Na aquisição de matérias-primas, energia e serviços, reduzindo custos tributários.

  • Compensação de prejuízos fiscais: No Lucro Real, as empresas podem abater prejuízos da base de cálculo do IRPJ e da CSLL.

Por outro lado, as principais desvantagens do regime são as seguintes:

  • Complexidade operacional: Exige contabilidade robusta, sistemas ERP integrados e equipe especializada.

  • Lista de obrigações acessórias extensas: Como SPED Contábil (ECD), SPED Fiscal, ECF, DCTF, além de controles internos rigorosos.

  • Custo de compliance elevado: Que pode não compensar para empresas de menor porte.

O Lucro Real é a melhor opção para indústrias com margens de lucro reduzidas ou que estejam sujeitas a variações volumétricas acentuadas (sazonalidade). 

Também é indicado para quem planeja grandes investimentos, pois facilita a apropriação de créditos e amortizações.

Para saber mais, e contar com o apoio de especialistas para descobrir qual é o melhor regime tributário para sua indústria, clique no botão do WhatsApp e entre em contato conosco!

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Gestão contábil e financeira para pequenas indústrias: como organizar e crescer com segurança

A gestão contábil e financeira é o coração de qualquer negócio — e nas pequenas indústrias, onde os recursos são mais limitados e os riscos operacionais elevados, organizar bem essas áreas é essencial para garantir a sobrevivência e o crescimento com segurança.

Apesar da complexidade do ambiente industrial, muitas empresas ainda cometem o erro de deixar a contabilidade em segundo plano ou negligenciar a gestão financeira no dia a dia. O resultado? Perda de controle, desperdício de recursos, problemas com o fisco e dificuldade para tomar decisões estratégicas.

Neste artigo, a Five Consultant Contabilidade mostra os pilares para uma gestão contábil e financeira eficiente em pequenas indústrias, explicando como essas áreas se complementam, o que precisa ser monitorado e como uma contabilidade especializada pode ajudar a transformar resultados.

Por que a gestão contábil e financeira é tão importante na indústria?

A indústria, mesmo de pequeno porte, lida com uma estrutura operacional mais robusta que outros segmentos, envolvendo:

  • Compra de insumos e matéria-prima;

  • Controle de estoque e processos produtivos;

  • Custos industriais (fixos e variáveis);

  • Folha de pagamento;

  • Tributação complexa;

  • Necessidade de capital de giro.

Sem controle sobre essas variáveis, a margem de lucro desaparece e a empresa perde competitividade.

Enquanto a gestão financeira cuida do fluxo de caixa, orçamentos, pagamentos e recebimentos, a gestão contábil garante o correto enquadramento tributário, escrituração das obrigações fiscais e apuração precisa dos lucros. Ambas caminham juntas e devem ser vistas como áreas estratégicas, não apenas operacionais.

Principais desafios da pequena indústria na contabilidade e finanças

  1. Mistura entre finanças pessoais e empresariais

  2. Falta de controle de fluxo de caixa

  3. Tributação inadequada ao porte da empresa

  4. Desorganização nos lançamentos contábeis

  5. Desconhecimento sobre indicadores financeiros

  6. Falta de planejamento de investimentos e estoques

Esses problemas comprometem o crescimento e deixam a empresa vulnerável à inadimplência, à alta carga tributária e a autuações fiscais.

Pilares da gestão contábil para pequenas indústrias

1. Escolha do regime tributário ideal

O primeiro passo é escolher o melhor regime de tributação:

  • Simples Nacional: ideal para faturamento anual até R$ 4,8 milhões. Oferece guia única de impostos e simplificação.

  • Lucro Presumido: indicado para empresas com boas margens e faturamento até R$ 78 milhões.

  • Lucro Real: obrigatório para empresas com faturamento superior ou segmentos específicos. Permite dedução de custos e apuração detalhada.

📌 A escolha errada do regime pode gerar pagamento excessivo de impostos ou risco de autuação fiscal.

2. Escrituração contábil regular

A escrituração correta garante:

  • Emissão do Balanço Patrimonial e DRE;

  • Apuração de lucros e prejuízos;

  • Suporte para tomada de decisões;

  • Base para crédito e financiamentos;

  • Conformidade com a legislação fiscal.

Contadores especializados em indústria são capazes de interpretar essas demonstrações e orientar o gestor de forma clara e estratégica.

3. Cumprimento das obrigações fiscais

Toda empresa industrial precisa entregar mensalmente ou anualmente obrigações como:

  • SPED Fiscal e Contábil;

  • DCTF, DIRF, EFD-Contribuições;

  • Apuração de ICMS, IPI, PIS, Cofins e IRPJ/CSLL;

  • Folha de pagamento, GFIP e eSocial.

O não cumprimento ou o atraso na entrega dessas obrigações pode gerar multas expressivas e entraves ao crescimento da empresa.

Pilares da gestão financeira para pequenas indústrias

1. Controle de fluxo de caixa

É vital registrar entradas e saídas diariamente, projetar os próximos meses e identificar gargalos ou folgas de caixa. Um bom controle evita:

  • Atrasos em pagamentos;

  • Uso indevido de capital de giro;

  • Endividamento desnecessário;

  • Falta de recursos para produção.

📌 Utilize planilhas organizadas ou softwares de gestão financeira adaptados ao segmento industrial.

2. Precificação com base em custos reais

Muitas indústrias precificam mal seus produtos por não conhecerem com precisão seus custos. A precificação deve levar em conta:

  • Custos diretos (matéria-prima, mão de obra);

  • Custos indiretos (energia, depreciação);

  • Custos fixos e variáveis;

  • Margem de lucro desejada.

A contabilidade de custos ajuda o gestor a entender quanto realmente custa produzir cada item e qual o ponto de equilíbrio do negócio.

3. Controle de estoque

Estoques mal controlados representam dinheiro parado ou prejuízo com perdas e vencimentos. Uma boa gestão de estoque envolve:

  • Giro dos produtos;

  • Inventário periódico;

  • Curva ABC (produtos mais importantes);

  • Integração com produção e vendas.

Estoque é patrimônio — e deve estar presente nos relatórios contábeis com precisão.

4. Planejamento de investimentos

Pequenas indústrias precisam reinvestir com inteligência. O planejamento financeiro ajuda a:

  • Determinar o melhor momento para investir;

  • Evitar descapitalização;

  • Comparar financiamentos e linhas de crédito;

  • Planejar expansão com segurança.

Como a contabilidade especializada pode ajudar

A Five Consultant Contabilidade é especializada em indústrias e oferece soluções sob medida para:

✅ Escolha do regime tributário ideal
✅ Redução legal da carga tributária
✅ Escrituração contábil com foco em controle e gestão
✅ Apuração precisa de custos e lucros
✅ Análise de viabilidade para investimentos
✅ Cumprimento de obrigações acessórias sem erros
✅ Relatórios e dashboards financeiros mensais

Com o apoio de um contador consultivo, a pequena indústria pode sair da informalidade, se organizar e crescer com base sólida, evitando riscos fiscais e otimizando resultados.

Dicas práticas para melhorar a gestão contábil e financeira da sua indústria

  1. Separe as contas pessoais e da empresa

  2. Tenha um contador especializado no setor industrial

  3. Use um sistema de gestão (ERP) que integre produção, estoque e finanças

  4. Revise seu regime tributário anualmente

  5. Faça conciliações bancárias mensais

  6. Controle a inadimplência com indicadores e limites de crédito

  7. Treine sua equipe administrativa para cuidar bem do fluxo de caixa

  8. Solicite relatórios periódicos do contador para acompanhar a saúde do negócio

Conclusão

A gestão contábil e financeira para pequenas indústrias não é apenas uma obrigação legal — é um instrumento fundamental para o crescimento com segurança, sustentabilidade e rentabilidade.

Se você deseja reduzir impostos, organizar suas finanças, melhorar seus resultados e se preparar para crescer, conte com o time da Five Consultant Contabilidade.

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Lucro Real ou Lucro Presumido para indústria? Entenda o impacto na carga tributária

A escolha entre Lucro Real ou Lucro Presumido é uma das decisões mais importantes para o setor industrial. Essa escolha impacta diretamente a carga tributária, o fluxo de caixa e até mesmo a competitividade do negócio.

Para indústrias de pequeno, médio ou grande porte, é fundamental entender as diferenças entre os regimes e saber qual deles oferece maior economia e segurança fiscal.

Neste artigo, a equipe da Five Consultant Contabilidade explica de forma clara e prática como funciona o Lucro Real e o Lucro Presumido, além de destacar as principais vantagens, desvantagens e critérios que uma indústria deve considerar antes de optar por um desses regimes.

O que é o Lucro Presumido?

O Lucro Presumido é um regime tributário simplificado, voltado a empresas com receita bruta anual de até R$ 78 milhões.

Nele, o governo presume qual é o lucro da empresa com base em uma margem de lucro predefinida, e os tributos são calculados sobre essa base, independentemente do lucro real obtido pela indústria.

Como funciona a base de cálculo no Lucro Presumido?

A Receita Federal estabelece uma margem de lucro presumida sobre a receita bruta da empresa. Para indústrias, essa margem geralmente é de:

  • 8% para IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)

  • 12% para CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)

📌 Exemplo: Se a indústria fatura R$ 100.000, o IRPJ será calculado sobre R$ 8.000 (8%), e a CSLL sobre R$ 12.000 (12%).

Sobre esses valores aplicam-se:

  • IRPJ: 15% sobre a base + adicional de 10% sobre o que exceder R$ 20.000 mensais;

  • CSLL: 9% sobre a base;

  • PIS e Cofins (cumulativo): alíquotas fixas de 0,65% e 3%, respectivamente.

O que é o Lucro Real?

O Lucro Real é um regime mais complexo, mas necessário para empresas com receita superior a R$ 78 milhões ou que atuam em segmentos obrigatórios.

Nesse modelo, os tributos são calculados com base no lucro efetivamente apurado, após considerar todas as receitas e despesas da empresa.

Esse regime permite maior controle fiscal e possibilidade de dedução de despesas operacionais, o que pode representar economia para indústrias com margens apertadas ou custos elevados.

Como funciona a base de cálculo no Lucro Real?

No Lucro Real, o IRPJ e a CSLL incidem sobre o lucro contábil ajustado, que leva em conta:

  • Receitas operacionais;

  • Custos e despesas dedutíveis;

  • Adições e exclusões conforme legislação fiscal.

As alíquotas são:

  • IRPJ: 15% sobre o lucro + adicional de 10% sobre lucros mensais acima de R$ 20.000;

  • CSLL: 9% sobre o lucro ajustado;

  • PIS e Cofins (não cumulativo): 1,65% e 7,6%, com possibilidade de créditos sobre insumos.

Comparativo prático: Lucro Real x Lucro Presumido

Critério Lucro Presumido Lucro Real
Base de cálculo Percentual fixo sobre a receita bruta Lucro contábil ajustado
Simplicidade Mais simples de calcular Mais complexo e detalhado
PIS e Cofins Cumulativo (0,65% + 3%) Não cumulativo (1,65% + 7,6%) com créditos
Dedução de despesas Não permite deduções Permite deduzir despesas operacionais
Carga tributária efetiva Pode ser mais alta em empresas com pouco lucro Pode ser menor se bem administrado
Obrigatoriedade Receita até R$ 78 milhões Receita superior a R$ 78 milhões ou obrigatoriedade legal

Quando o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso?

O Lucro Presumido costuma ser mais interessante para:

  • Indústrias com margens de lucro elevadas;

  • Empresas com poucas despesas dedutíveis;

  • Negócios com estrutura contábil enxuta, que desejam simplicidade;

  • Indústrias que não geram muitos créditos de PIS e Cofins.

📌 Exemplo: uma indústria que fatura R$ 60.000 por mês e tem uma margem de lucro real próxima de 15% pode pagar menos impostos no Lucro Presumido, já que a base tributável será fixa e previsível.

Quando o Lucro Real é mais indicado?

O Lucro Real é geralmente recomendado quando:

  • A indústria tem margens de lucro reduzidas;

  • Os custos operacionais são elevados;

  • A empresa faz investimentos em pesquisa e inovação;

  • Existem benefícios fiscais e incentivos que podem ser aproveitados;

  • A empresa gera créditos relevantes de PIS e Cofins, especialmente com muitos insumos.

📌 Exemplo: indústrias químicas, de alimentos ou metalúrgicas com custos elevados na cadeia produtiva tendem a se beneficiar mais com o Lucro Real.

Impacto na carga tributária

A escolha do regime impacta diretamente na carga tributária efetiva. Veja dois exemplos hipotéticos:

Cenário 1: Lucro Presumido

  • Receita bruta: R$ 150.000/mês

  • Margem presumida: 8%

  • Base IRPJ: R$ 12.000 (8%)

  • Base CSLL: R$ 18.000 (12%)

  • IRPJ (15%): R$ 1.800

  • CSLL (9%): R$ 1.620

  • PIS + Cofins: R$ 5.475 (3,65%)

  • Total de tributos: R$ 8.895 (~5,9%)

Cenário 2: Lucro Real

  • Receita bruta: R$ 150.000/mês

  • Lucro efetivo: R$ 5.000 (após deduções)

  • IRPJ (15%): R$ 750

  • CSLL (9%): R$ 450

  • PIS + Cofins: R$ 3.825 (após abatimento de créditos)

  • Total de tributos: R$ 5.025 (~3,35%)

🔎 Resultado: dependendo do nível de despesas e da geração de créditos, o Lucro Real pode ser mais vantajoso, mesmo com maior complexidade.

Riscos de escolha errada

Escolher o regime inadequado pode resultar em:

  • Pagamento excessivo de tributos;

  • Risco de autuações fiscais;

  • Perda de oportunidades de créditos tributários;

  • Problemas com o fluxo de caixa da indústria.

Por isso, é fundamental contar com o apoio de um contador experiente em planejamento tributário industrial.

Como escolher o regime certo para sua indústria?

A decisão entre Lucro Real ou Lucro Presumido não deve ser feita com base apenas na simplicidade, mas sim a partir de:

  • Análise da margem de lucro real;

  • Simulações da carga tributária nos dois regimes;

  • Avaliação do volume de créditos fiscais disponíveis;

  • Projeções de crescimento da empresa;

  • Setor de atuação e benefícios fiscais específicos.

Conte com a Five Consultant Contabilidade

A escolha entre Lucro Real ou Lucro Presumido pode representar a diferença entre o crescimento sustentável e a perda de competitividade no mercado.

Na Five Consultant Contabilidade, oferecemos:

✅ Análise comparativa personalizada
✅ Planejamento tributário para indústrias
✅ Simulações completas com foco em economia
✅ Suporte na apuração e escrituração fiscal
✅ Consultoria estratégica para indústrias de todos os portes

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