CategoriesContabilidade para Farmácias

Farmácias no Lucro Real: como pagar menos impostos

Nos últimos anos, muitas farmácias foram obrigadas a sair do Simples Nacional ou do Lucro Presumido e migrar para o Lucro Real, seja por aumento de faturamento, por exigências fiscais ou por mudanças na legislação tributária. 

O problema é que, quando essa transição não é bem estruturada, o empresário passa a pagar mais impostos do que deveria, além de conviver com riscos fiscais e alta burocracia.

Mas a boa notícia é que existem estratégias para pagar menos impostos mesmo no Lucro Real, desde que a farmácia tenha planejamento tributário, controle financeiro e uma contabilidade especializada no setor farmacêutico.

Neste guia da Five Consultant Contabilidade, você entenderá:

  • Quando a farmácia é obrigada a ir para o Lucro Real

  • O que muda na tributação e nas obrigações

  • Como reduzir tributos legalmente

  • Erros comuns que fazem farmácias pagar mais

  • O que a contabilidade especializada pode fazer por você

Se a sua farmácia atua ou vai atuar no Lucro Real, este conteúdo é essencial para manter o lucro saudável e o CNPJ protegido.

Quando uma farmácia é obrigada a adotar o Lucro Real?

A legislação exige o Lucro Real em alguns casos específicos. A farmácia precisa migrar obrigatoriamente quando o faturamento anual ultrapassa R$ 78 milhões

Além disso, muitas farmácias escolhem o Lucro Real por estratégia, já que em muitos casos, o Lucro Real pode garantir mais economia que outros regimes.

Na prática, apesar de parecer mais complexo, o Lucro Real pode ser vantajoso quando bem administrado.

Como funciona a tributação da farmácia no Lucro Real

No Lucro Real, os impostos são calculados com base no lucro efetivo, e não em uma estimativa.

Por isso, se o lucro for baixo ou houver despesas dedutíveis bem estruturadas, o imposto pode ser reduzido de forma significativa.

Os principais tributos são:

Imposto Como é calculado
IRPJ e CSLL Sobre o lucro real da farmácia
PIS e COFINS Sobre o faturamento (permitidas algumas deduções)
ICMS Sobre a venda de mercadorias
ISS (se houver serviços) Sobre o valor do serviço

Além disso, a farmácia é obrigada a entregar obrigações acessórias mensais e anuais, como ECD, ECF, DCTF, SPED Fiscal, entre outras, o que exige sistema fiscal adequado e acompanhamento constante da contabilidade.

Como pagar menos imposto no Lucro Real: estratégias para farmácias

A vantagem do Lucro Real é clara: quanto melhor estruturada estiver a farmácia, menor pode ser o imposto. Veja as estratégias mais eficientes:

Controle detalhado de despesas dedutíveis: Manter registro preciso de gastos com pessoal, equipamentos, logística, marketing e operação permite diminuir o lucro tributável, reduzindo IRPJ e CSLL.

Utilização correta de créditos de PIS e COFINS: Muitas farmácias desconhecem que têm direito a creditamento sobre insumos, energia, embalagens e medicamentos específicos. Isso pode reduzir o imposto mensal de forma legal.

Gestão eficiente do estoque: Produtos vencidos, obsoletos ou com baixa rotatividade podem ser baixados e registrados contabilmente, o que reduz o lucro e, consequentemente, os impostos.

Planejamento tributário periódico: Ao analisar dados reais (margem de lucro, giro de estoque, ticket médio e despesas), é possível prever a carga tributária e aplicar estratégias de economia mês a mês.

Separação de atividades dentro da farmácia: Nem toda operação de uma farmácia precisa ser tributada da mesma forma. 

Dependendo da estrutura, é possível criar centros de custo, CNPJs auxiliares ou estratégias societárias legais para reduzir o impacto tributário.

Recuperação de tributos pagos a maior: Farmácias que migraram de regime ou que já atuam há anos no Lucro Real podem ter direito à restituição de impostos pagos indevidamente. Esse processo pode gerar economias significativas e até créditos para uso futuro.

Ou seja: no Lucro Real, a farmácia paga menos quando tem controle e planejamento, e é exatamente aí que entra a contabilidade especializada.

Os erros mais comuns das farmácias no Lucro Real

Muitas farmácias pagam mais imposto do que deveriam por falta de orientação correta. 

Veja os principais erros:

  • Não registrar despesas dedutíveis

  • Misturar contas pessoais com contas da empresa

  • Não controlar o estoque corretamente

  • Perder créditos fiscais por falta de sistema adequado

  • Não utilizar relatórios gerenciais para tomar decisões

  • Operar sem acompanhamento contábil estratégico

Esses erros fazem com que o Lucro Real, que poderia ser vantajoso, se torne um pesadelo tributário. A diferença está na gestão, não no regime.

Como a Five Consultant Contabilidade ajuda farmácias no Lucro Real

A Five Consultant atua com contabilidade especializada para farmácias, oferecendo um trabalho muito além da apuração de tributos. 

Nosso foco é proteger o seu lucro e transformar os números em decisões estratégicas para o negócio.

Nós ajudamos sua farmácia com:

✔ Implantação correta do Lucro Real
✔ Controle de estoque eficiente
✔ Recuperação de impostos pagos a maior
✔ Crédito de PIS e COFINS
✔ Uso estratégico de despesas dedutíveis
✔ Previsão tributária mensal
✔ Relatórios de desempenho financeiro
✔ Planejamento tributário anual
✔ Suporte para expansão e abertura de filiais

Com o acompanhamento certo, sua farmácia pode crescer sem perder dinheiro para os impostos, e com total segurança fiscal.

Lucro Real não é obstáculo: é oportunidade de crescimento

O Lucro Real assusta muitos empresários do setor farmacêutico. Mas, com planejamento e acompanhamento profissional, ele pode ser o regime mais econômico, estratégico e seguro para o crescimento do negócio.

Ao invés de ver o imposto como inimigo, a farmácia pode usar o Lucro Real a seu favor — reduzindo a carga tributária, fortalecendo a gestão e tomando decisões baseadas em números reais.

E você não precisa fazer isso sozinho.

Sua farmácia está no Lucro Real ou pretende migrar em breve para esse regime?

A Five Consultant Contabilidade pode montar um plano tributário personalizado para o seu negócio, reduzindo impostos e protegendo o lucro da sua farmácia com total segurança jurídica.

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As drogarias que prosperam não são as que vendem mais, são as que sabem pagar menos impostos.

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Por que sua farmácia precisa de um contador especializado

Ter uma farmácia envolve muito mais do que vender medicamentos. É um negócio altamente regulado, com diversas exigências fiscais, sanitárias e trabalhistas. 

Por isso, contar com um contador especializado em farmácias não é apenas um diferencial, é uma necessidade para garantir a saúde financeira do negócio e evitar problemas com os órgãos fiscalizadores.

Farmácias e drogarias lidam com regimes tributários específicos, obrigações acessórias detalhadas e normas da Anvisa que exigem organização e controle. 

Além disso, questões como gestão de estoque, precificação correta, folha de pagamento e emissão de notas fiscais exigem conhecimento técnico para que o negócio tenha lucro e cresça com segurança.

Se você possui ou pretende abrir uma farmácia, este conteúdo vai mostrar por que o contador especializado pode ser o maior aliado do seu negócio. Continue a leitura!

A rotina fiscal de uma farmácia é diferente de outros negócios

Muitos empreendedores acreditam que toda contabilidade é igual, mas não é. Uma farmácia possui particularidades que a diferenciam de outros comércios. 

Veja alguns exemplos:

  • Controle de medicamentos sujeitos à fiscalização

  • Obrigatoriedade de escrituração do SNGPC

  • Tributação específica por tipo de produto

  • Regras diferenciadas para ICMS-ST

  • Necessidade de registro sanitário

  • Obrigações acessórias estaduais e federais

  • Emissão de nota fiscal eletrônica com códigos corretos

Além disso, os produtos vendidos na farmácia podem ter tributação diferente na mesma nota fiscal, o que exige muita atenção para evitar erros na apuração dos impostos.

É nesse cenário que surge a importância de um contador com experiência no segmento farmacêutico, capaz de oferecer soluções que realmente se encaixem na realidade do negócio.

Contador genérico x contador especializado: qual a diferença?

Contratar uma contabilidade que atende diversos tipos de empresas pode até parecer mais barato. Mas, com o tempo, a falta de conhecimento específico gera custos muito maiores, seja em forma de tributos pagos a mais, multas ou problemas com a Vigilância Sanitária.

Veja a diferença entre um contador genérico e um contador especializado em farmácias:

Contador genérico Contador especializado
Aplica regimes tributários “padrão” Analisa o melhor regime para farmácias
Não conhece regras da Anvisa Possui domínio das normas sanitárias
Custo menor, mas risco maior Foca na prevenção e economia
Atua de forma reativa Atua de forma estratégica e consultiva

Conclusão: Pagar barato nem sempre é economia. Em muitos casos, a farmácia paga mais imposto do que deveria por falta de orientação especializada.

Principais desafios que uma farmácia enfrenta na gestão contábil

Gerenciar uma farmácia vai muito além da operação comercial. Existem desafios diários que exigem controle, estratégia e apoio de uma contabilidade preparada. Entre os principais, destacam-se:

📌 Estoque grande e diversificado

O estoque de farmácias é um dos mais complexos do comércio, com produtos perecíveis, variação de preço constante e itens com margem reduzida. Um erro de compra ou gestão pode comprometer o fluxo de caixa.

📌 Tributação por produto e por estado 

Medicamentos genéricos, produtos de higiene e dermocosméticos podem ter alíquotas diferentes. Sem um bom planejamento tributário, a farmácia pode recolher impostos a mais ou sofrer autuações.

📌 Controle de medicamentos controlados

O envio de informações para o SNGPC deve ser feito regularmente e de forma precisa. Erros podem gerar autuações e restrições sanitárias.

📌 Gestão de funcionários e folha de pagamento

Farmácias costumam ter balcão, operadores de caixa, farmacêutico responsável técnico e muitas vezes turnos de trabalho distintos, e isso impacta diretamente o cálculo de encargos e adicionais.

📌 Precificação e competitividade

Com o avanço das grandes redes, pequenas e médias farmácias precisam de estratégia para manter a rentabilidade. Um contador especializado pode ajudar a definir preços e margens de forma inteligente.

5 motivos para contratar um contador especializado em farmácias

A seguir, veja por que uma contabilidade especializada pode transformar a realidade do seu negócio:

1.Tributação correta e economia de impostos:

Farmácias podem se enquadrar no Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real e a escolha certa determina o lucro no final do mês. 

Um contador especializado identifica o melhor regime e evita tributação desnecessária.

2.Emissão de nota fiscal sem erros:

Emitir nota fiscal com CFOP, CST ou NCM incorreto pode gerar problemas com o fisco e isso é mais comum do que parece. 

Uma contabilidade especializada sabe exatamente como cada item deve ser registrado.

3.Controle do SNGPC e exigências da Anvisa:

Além de fiscais, farmácias lidam com normas sanitárias rígidas. Um contador experiente já conhece o funcionamento dos sistemas ligados à Anvisa, o que evita dor de cabeça e fiscalizações.

4.Análise de margem e precificação inteligente:

Vender muito não significa lucrar. Com apoio da contabilidade especializada, é possível definir preço ideal, monitorar o giro do estoque e aumentar a rentabilidade do negócio.

5.Apoio estratégico para crescimento:

Uma farmácia pode crescer de forma planejada, e não apenas “na tentativa e erro”. 

O contador especializado oferece relatórios, projeções e orientação para decisões inteligentes de expansão.

Farmácias podem pagar menos impostos

Existem estratégias legais que podem reduzir significativamente a carga tributária da farmácia. Entre as mais utilizadas por contadores especializados, estão:

  • Análise tributária por produto

  • Revisão de NCM e CFOP para correção de impostos

  • Estudo comparativo de regimes tributários

  • Simulações de lucro presumido vs. Simples Nacional

  • Acompanhamento da legislação estadual para ICMS-ST

  • Organização de folha para evitar autuações trabalhistas

Tudo isso pode representar economia real todos os meses, garantindo mais caixa para reinvestir no negócio.

Conclusão

A farmácia é um negócio com grande potencial de crescimento, mas também cheio de exigências fiscais e sanitárias. Sem um acompanhamento contábil especializado, os riscos se multiplicam e os resultados ficam comprometidos.

Por outro lado, quando a farmácia tem um contador especializado, os benefícios são claros:

✔ Menos impostos
✔ Mais lucro
✔ Gestão eficiente
✔ Regularidade com o fisco e a Anvisa
✔ Previsão financeira e segurança para crescer

E é exatamente isso que a Five Consultant Contabilidade oferece: uma contabilidade especializada em farmácias, com foco em estratégia, lucratividade, conformidade e crescimento sustentável.

Sua farmácia está pagando imposto demais?

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CategoriesContabilidade para indústrias

Indústria pequena precisa estar no Lucro Real?

A dúvida é comum entre empresários do setor industrial: uma indústria pequena é obrigada a adotar o Lucro Real? Sendo assim, é possível permanecer no Simples Nacional ou Lucro Presumido sem risco fiscal? 

A resposta depende de vários fatores, como faturamento, atividade exercida, margem de lucro, custos de operação e planejamento tributário.

O fato é que o regime tributário errado pode consumir boa parte do lucro de uma indústria, prejudicar o fluxo de caixa e até gerar autuações pelo Fisco. 

Por isso, entender se o Lucro Real é obrigatório ou vantajoso, é fundamental para manter a saúde financeira do negócio.

Ao longo deste conteúdo, você vai entender:

  • Quando o Lucro Real é obrigatório

  • Quando o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso

  • Se é possível manter uma pequena indústria no Simples Nacional

  • Como escolher o melhor regime com segurança

  • Como reduzir impostos com planejamento tributário

Se você tem indústria e quer pagar apenas o necessário em impostos, nem mais, nem menos, fique com a Five Consultant Contabilidade até o final deste artigo.

O que define a obrigatoriedade do Lucro Real?

A pequena indústria não precisa necessariamente estar no Lucro Real. No entanto, existem regras claras estabelecidas pela legislação que determinam quando esse regime se torna obrigatório, independentemente do porte da empresa.

Veja os principais cenários em que o Lucro Real é obrigatório:

  • Faturamento anual acima de R$ 78 milhões

  • Atuação em determinados setores financeiros ou de factoring

  • Recebimento de lucros do exterior

  • Atividades com benefícios fiscais específicos

  • Operações que envolvem tributação complexa e controle de créditos

Sendo assim, boa parte das indústrias pequenas e médias não são obrigadas a adotar o Lucro Real, mas isso não significa que o Simples ou o Presumido são sempre as melhores opções. A questão é: qual regime traz economia de verdade?

Simples Nacional: vale a pena para indústrias pequenas?

O Simples Nacional é muito buscado por micro e pequenas indústrias devido à sua simplicidade e menor carga burocrática. Porém, ele tem limitações importantes que precisam ser avaliadas:

Vantagens do Simples Nacional

  • Unificação dos tributos em uma única guia (DAS)

  • Facilidade no controle fiscal e contábil

  • Possibilidade de alíquotas menores nas faixas iniciais

  • Menor burocracia trabalhista e fiscal

Limitações importantes

  • Faturamento máximo de R$ 4,8 milhões por ano

  • Alíquota pode chegar a 30% conforme a faixa

  • Restrição ao uso de créditos de ICMS e IPI

  • Poucas oportunidades de planejamento tributário

Ou seja, o Simples Nacional costuma ser vantajoso apenas nos primeiros anos de operação. Quando a indústria cresce ou tem custos elevados, o regime já não compensa e a empresa pode acabar pagando mais impostos sem perceber.

Quando o Lucro Presumido pode ser melhor?

O Lucro Presumido costuma ser a alternativa intermediária entre o Simples Nacional e o Lucro Real.

Muitas pequenas indústrias conseguem economizar mais impostos nesse regime, desde que tenham margem de lucro real maior que a margem presumida pelo governo.

O governo presume que a indústria tem lucro de 8% sobre o faturamento e calcula os impostos com base nessa estimativa.

Se a empresa realmente tem lucros maiores que isso, pode valer a pena.

Mas existe um detalhe importante: se a margem real for menor, a indústria poderá pagar imposto sobre “lucro que não existe”. É aí que muitas empresas começam a perder dinheiro sem saber.

Quando o Lucro Real compensa, mesmo não sendo obrigatório?

Muitos empresários pensam que Lucro Real é “regime de empresa grande”. Mas, em alguns casos, uma indústria pequena pode economizar muito mais dentro do Lucro Real, especialmente quando os custos são altos.

O Lucro Real pode ser vantajoso quando:

  • A margem de lucro é baixa ou variável

  • O negócio passa por altos períodos de investimento

  • A indústria possui crédito de ICMS e IPI

  • Existem incentivos fiscais no Estado ou município

  • A indústria pode utilizar prejuízos fiscais de anos anteriores

Nesse regime, os impostos são calculados com base no lucro real e não em uma estimativa. Isso permite ajustes finos, controle maior e planejamento tributário eficiente.

Com apoio contábil especializado, o Lucro Real deixa de ser burocrático e se torna uma ferramenta estratégica para aumentar a lucratividade da indústria.

E se a indústria mudar de regime sem cálculo prévio?

Esse é um erro comum e perigoso. Mudar de regime tributário sem estudo detalhado pode gerar:

  • Aumento inesperado da carga tributária;

  • Impossibilidade de voltar para o regime anterior;

  • Autuações e divergências fiscais;

  • Ineficiência na gestão do fluxo de caixa;

  • Perda de competitividade frente à concorrência.

É por isso que a análise tributária deve ser feita antes do fim de cada ano, para decidir o melhor enquadramento para o próximo período fiscal. 

O ideal é que todo esse planejamento seja feito por um escritório de contabilidade especializado em indústrias, como a Five Consultant.

Planejamento tributário: como pagar menos impostos legalmente

Independentemente do regime tributário, toda indústria pode reduzir impostos, desde que esteja amparada por um planejamento tributário consistente e legal.

Veja algumas estratégias reais:

  • Aproveitamento de créditos fiscais de ICMS e IPI

  • Revisão do enquadramento tributário

  • Incentivos fiscais estaduais e municipais

  • Reestruturação societária para dividir atividades

  • Uso de lucro arbitrado ou benefício fiscal por atividade específica

Com essas ações, muitas indústrias conseguem reduzir a carga tributária sem mudar o faturamento, apenas ajustando a forma como pagam impostos.

A Five Consultant te ajuda a pagar menos impostos com segurança

Se você tem uma indústria e quer descobrir qual é o regime tributário certo para o seu negócio, a Five Consultant Contabilidade pode ajudar com:

✔ Diagnóstico tributário completo
✔ Simulações comparativas entre regimes
✔ Revisão de oportunidades de créditos fiscais
✔ Planejamento tributário preventivo
✔ Gestão contábil especializada para o setor industrial

👉 Sua indústria pode estar pagando mais impostos do que deveria.
Com uma análise técnica, você pode economizar sem riscos e com base na lei.

Fale agora com um especialista da Five Consultant e descubra qual é o melhor regime para o seu negócio.

CategoriesContabilidade Consultiva

Como saber se estou no regime tributário certo?

Uma das decisões mais importantes para qualquer empresa é a escolha do regime tributário. Essa escolha determina como o negócio será tributado, qual será a carga fiscal anual e, principalmente, o quanto a empresa poderá lucrar de forma saudável.

Por isso, uma dúvida muito comum entre empresários é: “Como saber se estou no regime tributário certo?”

A resposta exige análise, cálculo e planejamento. Muitos negócios permanecem por anos em um regime inadequado, pagando impostos maiores do que deveriam — apenas por falta de revisão tributária.

Este artigo da Five Consultant Contabilidade foi criado para ajudar você a identificar se está no regime tributário ideal e mostrar o que fazer caso esteja pagando impostos desnecessários.

Por que o regime tributário certo é tão importante?

Escolher o regime errado pode representar:

  • Impostos acima do necessário

  • Risco de autuações e pendências fiscais

  • Margem de lucro prejudicada

  • Dificuldade em contratar, investir e crescer

  • Incompatibilidade entre faturamento, despesas e tributação

Empresas que crescem sem revisar o regime tributário correm o risco de perder competitividade no mercado, enquanto negócios menores podem pagar impostos excessivos sem sequer perceber.

Ou seja: a tributação certa é um diferencial estratégico.

Quais são os três regimes tributários existentes?

Antes de saber se está no regime mais vantajoso, é importante entender as opções disponíveis no Brasil:

1. Simples Nacional

Pode ser utilizado por empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.

É conhecido pela burocracia reduzida e pela guia única de recolhimento (DAS).

Porém, em alguns casos, o Simples pode ser mais caro do que o Lucro Presumido.

2. Lucro Presumido

O imposto é calculado com base em um percentual fixo sobre o faturamento, variando conforme a atividade.

Costuma ser muito vantajoso para empresas com boa margem de lucro e poucos custos operacionais, mas pode ser inviável para negócios com despesas elevadas.

O Lucro Presumido está disponível para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões.

3. Lucro Real

O Lucro Real é um regime obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões.

No entanto, ele pode ser utilizado por negócios menores, sendo vantajoso para empresas com margens reduzidas ou setores com direito a créditos fiscais.

Escolher o regime errado pode ser o maior erro tributário de uma empresa, e muitos só descobrem quando já é tarde.

Sinais de que você pode estar no regime tributário errado

Se você se identifica com algum dos pontos abaixo, vale a pena revisar a tributação da sua empresa:

➡ Faturamento perto do limite do Simples Nacional

Se sua empresa está perto de R$ 4,8 milhões ao ano e ainda no Simples Nacional, é hora de planejar a mudança para não ser pego de surpresa por um desenquadramento automático.

Além disso, as últimas faixas de faturamento do Simples, contam com alíquotas efetivas elevadas, que podem chegar a 19,50% sobre o faturamento bruto do negócio.

➡ Margem de lucro alta

Negócios com alta rentabilidade podem pagar mais impostos no Simples do que no Lucro Presumido, mesmo com a tabela progressiva sendo vantajosa apenas nas primeiras faixas.

Na prática, isso acontece, pois no Simples se paga impostos baseados no faturamento total, enquanto no Lucro Presumido, apenas parte do faturamento é utilizado como base de cálculo.

➡ Folha de pagamento baixa

Empresas de serviços enquadradas no Anexo V do Simples (folha < 28%) podem pagar alíquotas altas em impostos, tornando o Lucro Presumido mais barato em muitos casos.

O Anexo V do Simples Nacional é um dos mais onerosos, com alíquota inicial de 15,50%, e portanto, dificilmente é uma boa opção.

➡ Despesas elevadas e lucro apertado

Se os custos são altos, o Lucro Real pode ser a melhor opção, pois no Presumido e no Simples a tributação ocorre sobre o faturamento, não sobre o lucro real.

No Lucro Real, é possível abater vários custos e despesas na base de cálculo do IRPJ e da CSLL, de modo, que em certas situações, as empresas ficam períodos sem pagar tais impostos.

➡ Expansão para outros estados

Operações interestaduais exigem planejamento tributário diferenciado, com análise de DIFAL, ICMS-ST e incidência do ISS. Isso pode exigir mudança de regime.

Quando uma empresa vai expandir suas operações para outros estados ou então pretende desenvolver novas atividades, uma revisão do regime tributário passa a ser essencial.

Como saber se estou no regime tributário certo?

A avaliação deve ser técnica e baseada em dados. É necessário analisar:

  • Faturamento dos últimos 12 meses

  • Margem de lucro

  • Folha de pagamento (Fator R)

  • Estrutura de custos

  • Setor de atuação

  • Volume de operações interestaduais

  • Projeções de crescimento

Esse diagnóstico revela qual regime é mais vantajoso e qual carga tributária será aplicada em cada cenário.

Sendo assim, não basta olhar para a alíquota — é preciso simular o impacto fiscal completo.

Quando vale a pena mudar de regime tributário?

Existem três momentos estratégicos para revisar a tributação:

1.Final do ano fiscal (Ideal para planejar o regime do ano seguinte)

2.Mudanças importantes na empresa (como por exemplo, mudança de cidade/estado ou abertura de filiais)

3.Aumento do faturamento ou mudança de atividade

Não basta “simular por simular”. É preciso medir o impacto prático, considerando impostos federais, estaduais, municipais e previdenciários. O objetivo é pagar o justo, e nunca mais do que isso.

A Five Consultant realiza esse diagnóstico por você

A Five Consultant Contabilidade não apenas apura tributos — nós avaliamos custos, simulamos cenários e indicamos o melhor regime tributário para seu negócio, mostrando com clareza quanto você pode economizar.

Com um estudo tributário completo, você descobre:

✔ Qual regime é mais rentável
✔ Quanto está perdendo no modelo atual
✔ Como evitar riscos de fiscalização
✔ Se existe crédito tributário recuperável
✔ Qual previsão de impostos para os próximos meses

E o melhor: você não precisa esperar ser desenquadrado para agir. Tomar essa decisão hoje é ser estratégico e proteger o caixa da empresa.

Conclusão

Se sua empresa está crescendo, se o faturamento está mudando ou se você quer entender como pagar menos impostos de forma legal, chegou o momento de realizar um diagnóstico tributário completo.

O regime correto pode ser o diferencial entre lucrar mais ou estagnar — e muitas empresas só percebem isso após perder dinheiro por anos.

👉 Quer descobrir se sua empresa está no regime tributário certo?

A Five Consultant Contabilidade pode analisar seus números e mostrar qual é a melhor estratégia tributária para reduzir impostos e aumentar o lucro.

Fale agora com um especialista e descubra se existe dinheiro sobrando na sua tributação!

CategoriesContabilidade Consultiva

O que acontece se eu atrasar o pagamento dos impostos

Todo empresário sabe que manter as obrigações fiscais em dia é essencial para a saúde financeira e a regularidade da empresa. Mas o que acontece se eu atrasar o pagamento dos impostos? 

Essa é uma dúvida comum, principalmente em períodos de aperto no caixa ou durante imprevistos financeiros. 

Neste artigo, a Five Consultant Contabilidade explica em detalhes as consequências de atrasar tributos, quais são as penalidades aplicadas, como regularizar débitos e o que fazer para evitar que isso aconteça novamente.

Por que é importante manter os impostos em dia

Os impostos são obrigações legais que financiam serviços públicos e garantem que a empresa se mantenha em conformidade com a Receita Federal, estados e municípios. 

Quando uma empresa atrasa o pagamento de tributos, ela não apenas acumula dívidas, mas também compromete sua regularidade fiscal — o que pode gerar bloqueios, restrições e até impossibilidade de participar de licitações ou emitir certidões negativas.

Além disso, o atraso pode prejudicar a reputação da empresa junto a fornecedores, clientes e instituições financeiras. Bancos, por exemplo, costumam negar crédito para empresas com pendências fiscais, pois entendem que elas representam maior risco de inadimplência.

Multas e juros por atrasar o pagamento dos impostos

Quando o imposto é pago após o vencimento, a empresa sofre a incidência de encargos automáticos, compostos por multa de mora e juros com base na taxa Selic.

De forma geral:

  • A multa de mora é de 0,33% por dia de atraso, limitada a 20% do valor do imposto devido.

  • Os juros são calculados conforme a taxa Selic acumulada no período entre o vencimento e o pagamento.

Exemplo prático: Imagine que uma empresa deixou de pagar R$ 5.000,00 de imposto federal com vencimento em 20 de setembro. Se ela quitar o valor com 30 dias de atraso, pagará aproximadamente:

  • Multa de 0,33% x 30 dias = 9,9%

  • Juros Selic de cerca de 1% no mês
    Total aproximado: R$ 5.000 + R$ 495 (multa) + R$ 50 (juros) = R$ 5.545

Sendo assim, um mês de atraso já representa aumento superior a 10% na dívida. Quanto mais o tempo passa, maior é o custo.

Inscrição em dívida ativa e cobrança judicial

Se o imposto continuar em aberto, a dívida é inscrita automaticamente na Dívida Ativa da União, do Estado ou do Município, dependendo do tributo. Esse registro gera diversas consequências:

  • Bloqueio de bens e contas bancárias por meio de ações de execução fiscal;

  • Protesto em cartório, impactando diretamente o CPF ou CNPJ do responsável;

  • Negativação em órgãos de crédito, como Serasa e SPC;

  • Impossibilidade de obter certidões negativas, documento essencial para financiamentos e licitações públicas.

Uma vez inscrita em dívida ativa, a cobrança passa a ser judicial, e o valor do débito cresce ainda mais com custas e honorários advocatícios do governo, que podem adicionar 20% sobre o montante original.

Impactos para empresas no Simples Nacional

Empresas optantes pelo Simples Nacional também não estão livres das penalidades. Quando há atraso no pagamento do DAS, além da multa e dos juros, a empresa corre o risco de ser excluída do regime simplificado.

Após exclusão, ela é obrigada a migrar para outro regime tributário, como o Lucro Presumido, o que pode aumentar significativamente a carga tributária.

Outro problema é que o sistema do Simples bloqueia automaticamente a emissão de Certidão Negativa de Débitos (CND), impedindo a empresa de participar de licitações ou firmar contratos com órgãos públicos.

E quanto ao INSS e FGTS?

No caso de encargos trabalhistas, o atraso é ainda mais sensível. O INSS incide sobre os salários dos funcionários e o FGTS deve ser recolhido mensalmente. 

Quando não são pagos no prazo, o empregador pode sofrer autuações da Receita Federal, além de ações trabalhistas.

Além disso, o não pagamento do FGTS impede o trabalhador de sacar o benefício em caso de demissão e gera responsabilidade pessoal do empresário.

Como regularizar impostos em atraso

Se sua empresa atrasou o pagamento de tributos, o primeiro passo é procurar seu contador para identificar o valor atualizado da dívida. Depois disso, existem algumas alternativas:

  1. Pagamento à vista com multa e juros: Ideal para débitos de valor menor e recentes.

  2. Parcelamento junto à Receita Federal ou prefeitura: O governo federal permite o parcelamento em até 60 vezes, conforme o tipo de imposto.

  3. Programas de refinanciamento (REFIS): De tempos em tempos, a Receita e os estados lançam programas especiais com redução de multas e juros. Fique atento às oportunidades.

Após o pagamento ou parcelamento, é possível emitir novamente as certidões negativas e normalizar a situação fiscal da empresa.

A importância do planejamento tributário

Evitar atrasos passa por uma boa gestão do fluxo de caixa e por um planejamento tributário bem estruturado. Essa prática permite prever valores, prazos e melhores regimes de tributação para reduzir custos e manter as obrigações em dia.

Com o suporte de uma contabilidade especializada, é possível:

  • Organizar o calendário fiscal e evitar esquecimentos;

  • Escolher o regime mais econômico (Simples, Lucro Presumido ou Lucro Real);

  • Antecipar valores de impostos e provisionar no financeiro;

  • Avaliar benefícios fiscais e incentivos aplicáveis ao seu setor.

Empresas que fazem planejamento conseguem pagar menos impostos e, principalmente, evitar multas e juros desnecessários.

Como a Five Consultant Contabilidade pode ajudar

A Five Consultant Contabilidade atua lado a lado com empresários que desejam manter a regularidade fiscal e a tranquilidade financeira. Nossa equipe ajuda você a:

  • Regularizar impostos atrasados e negociar débitos com o fisco;

  • Criar um planejamento tributário personalizado;

  • Organizar o fluxo de caixa e as obrigações mensais;

  • Evitar riscos de exclusão do Simples Nacional;

  • Garantir que sua empresa opere dentro da lei, pagando apenas o necessário.

Com acompanhamento constante, você não apenas evita penalidades, como também aumenta a rentabilidade do seu negócio, pois cada real economizado em multas e juros representa capital disponível para investir no crescimento.

Conclusão

Atrasar o pagamento dos impostos é um problema que pode parecer pequeno no início, mas que cresce rapidamente com multas, juros e riscos legais. Além de pesar no caixa, o atraso compromete a reputação e a segurança fiscal da empresa.

Se sua empresa está enfrentando dificuldades para manter os tributos em dia, procure ajuda antes que a situação se complique

A equipe da Five Consultant Contabilidade está pronta para analisar seu caso, renegociar débitos e implementar um sistema de gestão fiscal que garanta previsibilidade e tranquilidade.

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Quando é hora de sair do Simples Nacional

O Simples Nacional é um dos regimes tributários mais populares entre micro e pequenas empresas no Brasil.

Criado para simplificar o pagamento de impostos, ele unifica diversos tributos em uma única guia e oferece alíquotas reduzidas para empreendedores com faturamento limitado.

Mas, apesar de ser vantajoso para quem está começando, chega um momento em que permanecer no Simples pode deixar de ser o melhor caminho.

Com o crescimento dos negócios, muitos empresários percebem que migrar para outro regime, como o Lucro Presumido ou o Lucro Real, pode ser muito mais econômico e estratégico.

Neste artigo, a Five Consultant Contabilidade explica quando é hora de sair do Simples Nacional, quais sinais indicam o momento certo e como realizar essa transição da forma mais vantajosa possível.

O que é o Simples Nacional

O Simples Nacional é um regime tributário criado pela Lei Complementar nº 123/2006, que unifica em uma única guia o recolhimento de até oito tributos federais, estaduais e municipais.

Esse regime foi desenvolvido para facilitar a vida das micro e pequenas empresas, reduzindo a burocracia e permitindo uma gestão fiscal mais simples.

Podem optar pelo regime:

  • Microempresas (ME) com faturamento anual de até R$ 360 mil;

  • Empresas de pequeno porte (EPP) com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.

O cálculo do imposto é feito com base em tabelas progressivas, chamadas de Anexos, que variam conforme o tipo de atividade da empresa (comércio, indústria ou serviços).

As alíquotas iniciais são reduzidas, mas aumentam conforme o faturamento cresce.

As vantagens e os limites do Simples Nacional

As principais vantagens do Simples Nacional são:

  • Pagamento de vários impostos em uma única guia (DAS);

  • Carga tributária reduzida para empresas menores;

  • Menos burocracia e obrigações acessórias;

  • Facilidade de regularização e abertura de empresa;

  • Tratamento diferenciado em licitações públicas.

Por outro lado, o regime tem limites e restrições, que podem prejudicar empresas em crescimento:

  • Teto de faturamento de R$ 4,8 milhões anuais;

  • Não é possível aproveitar créditos de PIS e COFINS;

  • Regras específicas do Fator R, que podem elevar a alíquota para prestadores de serviços;

  • Restrições de atividades (como financeiras, holdings e empresas com sócios pessoa jurídica).

Em outras palavras, o Simples é excelente para quem está começando, mas pode se tornar oneroso ou limitante conforme a empresa evolui.

Sinais de que é hora de sair do Simples Nacional

Existem alguns indícios claros de que o momento de migrar para outro regime tributário chegou. Confira os principais:

1. Crescimento do faturamento

O primeiro sinal é quando a empresa começa a ultrapassar o limite de R$ 4,8 milhões por ano. Ao exceder esse teto, o negócio é automaticamente excluído do Simples Nacional e precisa migrar para o Lucro Presumido ou Lucro Real.

Mesmo antes de atingir o limite, pode ser vantajoso antecipar essa mudança. Se o faturamento estiver perto do teto e as despesas operacionais forem elevadas, vale avaliar outro regime, pois a alíquota do Simples aumenta conforme a receita cresce, reduzindo a margem de lucro.

2. Margens de lucro reduzidas

Empresas com custos altos ou margens de lucro pequenas tendem a pagar mais imposto no Simples Nacional. Isso acontece porque a tributação incide sobre o faturamento bruto, sem levar em conta despesas e custos dedutíveis.

No Lucro Real, por exemplo, os tributos incidem sobre o lucro líquido, o que pode gerar economia tributária significativa para negócios com margens reduzidas.

3. Atividades com Fator R desfavorável

Para prestadores de serviço, o Fator R é determinante. Ele compara a folha de pagamento com o faturamento total da empresa.

  • Se a folha representar 28% ou mais do faturamento, a tributação é pelo Anexo III, com alíquota a partir de 6%.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 6,00%
De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% R$ 9.360,00
De 360.000,01 a 720.000,00 13,20% R$ 17.640,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% R$ 35.640,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% R$ 125.640,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% R$ 648.000,00
  • Se for menor que 28%, a empresa cai no Anexo V, com alíquota inicial de 15,5%.

Faixa Receita em 12 meses Alíquota Valor a deduzir
Até 180.000,00 15,50%
De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% R$ 4.500,00
De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% R$ 9.900,00
De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% R$ 17.100,00
De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% R$ 62.100,00
De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% R$ 540.000,00

Em muitos casos, essa diferença faz com que o Simples se torne mais caro do que o Lucro Presumido.

4. Expansão e necessidade de créditos tributários

Empresas que compram insumos ou prestam serviços a grandes companhias muitas vezes perdem competitividade no Simples, pois não podem gerar créditos de PIS e COFINS.

Ao migrar para o Lucro Presumido ou Lucro Real, o negócio passa a aproveitar créditos fiscais, o que melhora o fluxo de caixa e aumenta a margem operacional.

5. Excesso de tributos embutidos no DAS

O Simples reúne vários tributos em uma única guia, mas isso nem sempre significa economia. Em determinados casos, o valor pago no DAS pode ser superior ao que a empresa pagaria se optasse por outro regime.

Essa situação é comum em empresas de serviços, que geralmente têm alíquotas elevadas nos anexos IV e V.

Quais são as alternativas ao Simples Nacional

Ao sair do Simples, a empresa pode optar entre dois regimes principais: Lucro Presumido e Lucro Real.

Lucro Presumido

É o regime mais escolhido por empresas que crescem após o Simples. Nele, a base de cálculo é um percentual presumido de lucro, que varia conforme o tipo de atividade (8% para comércio, 32% para serviços, por exemplo).

Os principais tributos são:

  • IRPJ: 15% sobre o lucro presumido;

  • CSLL: 9% sobre o lucro presumido;

  • PIS: 0,65% sobre o faturamento;

  • COFINS: 3% sobre o faturamento;

  • ISS ou ICMS, conforme o tipo de operação.

Esse regime costuma ser vantajoso para empresas com boa lucratividade e despesas controladas.

Lucro Real

Neste regime, os tributos incidem sobre o lucro líquido real da empresa, considerando receitas, custos e despesas dedutíveis.

É obrigatório para grandes empresas, mas também pode ser vantajoso para negócios com lucro reduzido ou despesas elevadas.

A principal vantagem é a precisão no cálculo dos impostos e a possibilidade de aproveitar créditos de PIS e COFINS. No entanto, exige maior controle contábil e relatórios detalhados.

Conclusão

O Simples Nacional é excelente para quem está começando, mas pode se tornar uma barreira ao crescimento quando o negócio se consolida.

Saber quando é hora de sair do Simples é essencial para pagar menos impostos e ter mais liberdade para expandir.

Com o apoio da Five Consultant Contabilidade, sua empresa pode fazer essa transição de forma segura e estratégica. Nossa equipe analisa sua realidade, faz simulações personalizadas e indica o regime tributário mais vantajoso para o seu negócio.

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Como preparar sua empresa para as mudanças da reforma tributária

A reforma tributária está entre os temas mais comentados do cenário econômico brasileiro. 

Com a promulgação das leis que regulamentam o novo sistema de impostos, o Brasil entra em uma nova era fiscal que impactará diretamente todas as empresas, independentemente do porte ou segmento. 

Mas afinal, o que muda na prática e como sua empresa pode se preparar para a reforma tributária? 

Neste artigo, a Five Consultant Contabilidade explica as principais transformações, os desafios que virão e o que você deve fazer agora para adaptar seu negócio e evitar surpresas.

Entendendo o que muda com a reforma tributária

O objetivo central da reforma tributária é simplificar o sistema de arrecadação, reduzir a burocracia e aumentar a transparência. 

O modelo atual, considerado um dos mais complexos do mundo, será gradualmente substituído por um sistema baseado no IVA Dual (Imposto sobre Valor Agregado).

Na prática, os atuais tributos sobre consumo (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) serão substituídos por dois impostos principais:

  • CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços): De competência federal, substitui PIS, Cofins e IPI.

  • IBS (Imposto sobre Bens e Serviços): De competência estadual e municipal, substitui ICMS e ISS.

Essa transição começa em 2026 e deve estar completa até 2033, em um processo de coexistência entre os tributos antigos e os novos.

Como a reforma tributária afeta as empresas

O impacto será sentido em diferentes áreas do negócio, principalmente na formação de preços, na apuração de créditos tributários e na gestão contábil

Como o novo modelo é baseado no princípio do destino, ou seja, o imposto será recolhido no local onde o bem ou serviço é consumido, haverá mudanças na forma como os estados arrecadam e redistribuem receitas.

Além disso, a tributação se tornará não cumulativa, o que significa que as empresas poderão aproveitar créditos tributários sobre todos os insumos adquiridos. 

Na prática, isso tende a reduzir a chamada “cascata tributária”, mas exigirá controles contábeis mais detalhados e precisos.

Como preparar sua empresa para a reforma tributária

A adaptação ao novo sistema não será automática, ela exigirá planejamento, organização e acompanhamento profissional

Veja os passos essenciais para preparar sua empresa:

1. Revise o regime tributário atual

Antes de qualquer mudança, é essencial avaliar se o regime tributário atual continuará sendo o mais vantajoso

Muitas empresas no Simples Nacional ou no Lucro Presumido podem precisar migrar para o Lucro Real nos próximos anos, dependendo da forma como o novo sistema afetar seus custos e margens.

Uma contabilidade especializada pode simular diferentes cenários, considerando a alíquota efetiva esperada do IBS e da CBS e projetando o impacto sobre o fluxo de caixa.

2. Organize sua escrituração fiscal e contábil

Com a reforma, o controle e o aproveitamento de créditos tributários ganharão maior protagonismo. 

Para isso, é fundamental que a empresa mantenha todos os seus documentos fiscais organizados e digitalizados, com lançamentos precisos e atualizados.

Um erro comum é tratar a escrituração como mera obrigação acessória, mas agora ela será a base para recuperar créditos e reduzir o valor final dos impostos pagos.

3. Faça um diagnóstico tributário

Realizar um diagnóstico tributário completo é uma das ações mais importantes neste momento. Ele ajuda a identificar riscos fiscais, oportunidades de economia e possíveis inconsistências na apuração de tributos.

Com base nesse diagnóstico, é possível desenvolver um planejamento tributário estratégico, ajustando o enquadramento, revisando contratos e estruturando o negócio para minimizar impactos.

4. Reforce o relacionamento com sua contabilidade

A reforma tributária é uma excelente oportunidade para redefinir o papel da contabilidade dentro da sua empresa. 

Mais do que cumprir obrigações, o contador deve atuar como um consultor financeiro e tributário, orientando sobre oportunidades, créditos fiscais e estratégias de economia.

Empresas que mantêm uma comunicação próxima com sua contabilidade terão vantagem competitiva, pois poderão reagir rapidamente a qualquer mudança legislativa.

Quais serão os benefícios da reforma tributária

Apesar das incertezas iniciais, a reforma traz diversos benefícios para o ambiente de negócios, como:

  • Simplificação de tributos: Menos burocracia, menos declarações e guias.

  • Redução do efeito cascata: Empresas poderão aproveitar créditos em todas as etapas da cadeia produtiva.

  • Transparência tributária: Será mais fácil entender quanto se paga de imposto em cada operação.

  • Segurança jurídica: O novo sistema reduz a quantidade de interpretações divergentes da legislação.

  • Atração de investimentos: Um modelo mais simples e previsível incentiva empresas estrangeiras a investir no Brasil.

No longo prazo, essas mudanças devem contribuir para melhorar o ambiente econômico, aumentar a competitividade e impulsionar o crescimento empresarial.

Desafios que as empresas precisarão enfrentar

Por outro lado, a transição não será isenta de desafios. O principal deles é acompanhar as alterações de forma contínua, já que as regras serão ajustadas gradualmente até 2033. 

Além disso, haverá necessidade de atualizar sistemas, revisar contratos com fornecedores e clientes e adaptar precificações, já que o novo modelo incide sobre o consumo no destino.

Empresas que ignorarem essas etapas podem sofrer com perda de créditos tributários, aumento de custos e problemas de conformidade fiscal.

Conclusão: o momento de se preparar é agora

A reforma tributária representa uma mudança estrutural sem precedentes no sistema fiscal brasileiro. 

Mais do que uma nova forma de pagar impostos, ela redefinirá a maneira como as empresas operam, apuram custos e planejam o crescimento.

A boa notícia é que ainda há tempo para se preparar — e quanto antes sua empresa começar esse processo, mais fácil será se adaptar e até aproveitar oportunidades.

Na Five Consultant Contabilidade, acompanhamos de perto todas as mudanças legais e ajudamos nossos clientes a se anteciparem à nova realidade tributária. 

Com planejamento, tecnologia e orientação especializada, sua empresa pode enfrentar a reforma com segurança, pagar menos impostos e manter a competitividade.

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Como trocar de contador?

Trocar de contador é uma decisão que muitos empresários adiam, mesmo quando já percebem sinais de insatisfação ou falhas na gestão contábil. 

No entanto, manter-se preso a um serviço que não entrega resultados pode custar caro, em impostos pagos a mais, autuações, desorganização financeira e falta de apoio estratégico para o crescimento do negócio. 

Neste artigo, a Five Consultant Contabilidade explica como trocar de contador de forma segura e eficiente, e também mostra os sinais que indicam que talvez já seja hora de fazer essa mudança.

Quando saber que está na hora de trocar de contador

Muitos empreendedores acreditam que a contabilidade serve apenas para emitir guias e entregar obrigações fiscais. 

Porém, o papel do contador moderno vai muito além disso: ele deve atuar como um parceiro estratégico, ajudando o empresário a economizar, planejar e crescer. 

Se o seu escritório atual não está cumprindo essa função, é provável que você precise repensar a parceria.

Alguns sinais claros de que pode ser a hora de trocar de contador incluem:

  • Falta de comunicação: Você precisa insistir para receber retorno, e as dúvidas nunca são respondidas de forma clara.

  • Atrasos nas obrigações fiscais: Guias, declarações ou folhas de pagamento são entregues fora do prazo, gerando multas.

  • Erros recorrentes: Cálculos incorretos de impostos, divergências na folha ou informações incoerentes nas demonstrações contábeis.

  • Ausência de relatórios gerenciais: Você não tem acesso a dados que ajudam na tomada de decisão.

  • Falta de proatividade: O contador apenas cumpre tarefas burocráticas, sem propor soluções para reduzir custos ou melhorar processos.

  • Dificuldade em acompanhar o crescimento: Se a empresa evoluiu e o contador continua usando métodos antigos, sem automação e sem visão estratégica, a parceria pode estar te impedindo de crescer.

Se algum desses pontos soa familiar, é sinal de alerta. Afinal, um contador desatento não é apenas um prestador de serviço ineficiente, ele pode se tornar um risco real para o seu negócio.

Por que muitos empresários têm medo de trocar de contador

Um dos principais motivos pelos quais os empresários hesitam em trocar de contador é o medo de burocracia. Muitos acreditam que o processo é complicado ou que podem ter problemas com a Receita Federal durante a transição.

Na realidade, a troca de contador é um procedimento simples, desde que feito com o devido cuidado. 

Com o apoio de um escritório contábil experiente, toda a migração de dados, documentos e obrigações fiscais é feita de forma segura e sem interrupção nas atividades da empresa.

Outro receio comum é o de “quebrar o vínculo” com alguém de confiança, especialmente quando o contador antigo é um conhecido de longa data. 

Mas é importante entender que lealdade não pode vir antes da eficiência. Uma contabilidade moderna e comprometida com resultados faz toda a diferença na saúde financeira da empresa.

Como trocar de contador com segurança

Agora que você já entendeu que a troca é possível e pode ser benéfica, veja o passo a passo para fazer a transição sem riscos e com total tranquilidade.

1. Verifique as pendências da contabilidade atual

Antes de iniciar a mudança, é importante saber se há obrigações pendentes, como guias em aberto, declarações não enviadas ou divergências em cadastros fiscais. Isso evita que problemas antigos sejam levados para a nova contabilidade. 

Um bom escritório fará essa auditoria inicial e orientará sobre como regularizar o que for necessário.

2. Solicite a documentação da empresa

Todo empresário tem direito a acessar os documentos contábeis da sua empresa. Isso inclui balanços, livros contábeis, folhas de pagamento, relatórios de impostos e procurações eletrônicas.

A contabilidade antiga é obrigada a fornecer esses arquivos à nova empresa contábil, pois eles são essenciais para garantir a continuidade dos registros.

3. Formalize o encerramento do contrato

Envie uma comunicação formal encerrando o contrato com o contador antigo, preferencialmente por escrito e com data definida. 

Isso evita cobranças indevidas e garante que o encerramento seja documentado.

4. Inicie a migração com o novo contador

Com toda a documentação em mãos, o novo escritório dará início à migração. Esse processo inclui a importação dos dados contábeis e fiscais, conferência de cadastros e emissão das próximas guias e declarações.

Se a transição for feita no início de um novo mês, é ainda mais fácil manter a organização e evitar sobreposição de informações.

Quando vale a pena trocar de contabilidade

A troca é recomendada quando você sente que o serviço atual não atende mais às necessidades do seu negócio. Mas, além dos sinais já citados, existem outras situações que indicam a necessidade de mudança:

  • Abertura de filial ou expansão do negócio: Quando a contabilidade atual não tem estrutura para acompanhar o crescimento.

  • Mudança de regime tributário: Se a empresa evoluiu e precisa migrar do Simples para o Lucro Presumido, é preciso encontrar um contador com expertise em Lucro Presumido e Lucro Real.

  • Problemas com o Fisco: Atrasos em declarações, pagamento de impostos em excesso, inconsistências em guias e multas constantes indicam falhas graves.

  • Falta de transparência: Se você não tem acesso às informações contábeis ou não entende o que está sendo cobrado, é hora de mudar.

Um bom contador não apenas cumpre prazos, mas também oferece previsibilidade financeira, orienta sobre economia tributária e ajuda o empresário a tomar decisões baseadas em dados reais.

Na Five Consultant Contabilidade, cada cliente conta com um atendimento personalizado, acompanhamento mensal e relatórios gerenciais que traduzem a contabilidade em resultados práticos.

Conclusão: trocar de contador é um passo para evoluir

Mudar de contador pode parecer um desafio, mas na prática, é um dos passos mais inteligentes que o empresário pode dar quando busca crescimento e segurança fiscal. 

Uma contabilidade atualizada e consultiva faz toda a diferença na gestão do negócio, oferecendo economia, clareza e suporte estratégico.

Se o seu contador atual não entrega essas soluções, talvez o problema não esteja na contabilidade em si, mas em quem a executa. Com o apoio certo, é possível transformar a gestão contábil em uma verdadeira ferramenta de sucesso.

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Pendência fiscal: como consultar e regularizar

É muito comum que empreendedores se deparem com algum tipo de pendência fiscal, seja ela pequenas inconsistências cadastrais ou débitos em aberto junto aos órgãos públicos.

Essas pendências podem afetar o CNPJ, impedir a emissão de certidões negativas e até gerar restrições que dificultam o acesso a crédito e licitações.

Neste artigo da Five Consultant Contabilidade, você vai entender o que é uma pendência fiscal, como consultá-la nos principais órgãos e o passo a passo para regularizar a situação da sua empresa com segurança.

O que é uma pendência fiscal

Uma pendência fiscal é qualquer inconsistência, débito ou irregularidade identificada pelos órgãos fiscalizadores, como Receita Federal, estados ou prefeituras, relacionada ao pagamento de tributos ou ao cumprimento de obrigações acessórias.

Essas pendências podem ocorrer por vários motivos, desde erros simples em declarações até impostos não pagos. Em alguns casos, o empresário sequer percebe o problema, mas ele pode crescer com o tempo e gerar multas e juros.

As principais causas de pendências fiscais são:

  • Falta de envio de declarações obrigatórias, como DCTF, ECD, ECF, DEFIS ou SPED;

  • Atrasos no pagamento de tributos federais, estaduais ou municipais;

  • Divergências entre valores informados nas declarações e os registros da Receita Federal;

  • Débitos previdenciários não quitados;

  • Erros cadastrais no CNPJ;

  • Problemas no cadastro de inscrição estadual ou municipal;

  • Irregularidades no Simples Nacional, como débitos não parcelados.

Mesmo pequenas pendências podem gerar grandes complicações se não forem resolvidas rapidamente, como impedimentos fiscais, restrições no CNPJ e cobranças automáticas via dívida ativa.

Quais são os tipos de pendências fiscais

As pendências fiscais podem ocorrer em três níveis: federal, estadual e municipal. Entender onde está o problema é o primeiro passo para regularizar a situação.

1. Pendências federais

São aquelas relacionadas à Receita Federal ou à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que incluem tributos como:

  • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica);

  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido);

  • PIS e Cofins;

  • INSS e contribuições previdenciárias;

  • Contribuição patronal (DCTFWeb).
    Essas pendências também podem incluir a falta de entrega de declarações e inconsistências nas informações enviadas.

2. Pendências estaduais

Referem-se principalmente ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e às obrigações acessórias vinculadas à Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz).

Empresas do comércio, indústria e transporte são as mais afetadas nesse tipo de pendência.

3. Pendências municipais

São relacionadas a impostos como ISS (Imposto sobre Serviços), taxas de alvará e outras cobranças específicas de prefeituras.

Profissionais liberais, prestadores de serviço e clínicas médicas, por exemplo, precisam estar atentos às obrigações municipais.

Como consultar pendências fiscais

Consultar regularmente a situação fiscal da empresa é uma boa prática para evitar surpresas. A seguir, veja onde e como verificar possíveis pendências nos diferentes órgãos.

1. Receita Federal (pendências federais)

O portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte) é o principal canal para consulta de pendências federais.

Para acessar, basta entrar no site usando o certificado digital. No menu “Situação Fiscal”, é possível visualizar:

  • Débitos tributários federais;

  • Pendências de declarações;

  • Informações sobre o CNPJ e regime tributário;

  • Autos de infração e notificações pendentes.

Se houver irregularidades, o sistema indicará quais obrigações precisam ser regularizadas e se há débitos em cobrança.

2. Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (dívida ativa da União)

Débitos não quitados junto à Receita Federal podem ser inscritos em dívida ativa e migrar para o sistema da PGFN.

A consulta é feita em https://www.regularize.pgfn.gov.br, onde o contribuinte pode emitir guias de pagamento, solicitar parcelamentos ou verificar a situação de débitos inscritos.

3. Secretaria da Fazenda Estadual (pendências de ICMS)

Cada estado possui seu próprio sistema de consulta. Em São Paulo, por exemplo, a verificação é feita pelo Posto Fiscal Eletrônico (PFE).

Basta informar o CNPJ para acessar as informações sobre débitos, autos de infração e obrigações acessórias em aberto.

4. Prefeitura Municipal (pendências de ISS e taxas)

As pendências municipais podem ser consultadas no site da prefeitura onde a empresa está estabelecida.

Geralmente, há um campo chamado “Consulta de Débitos” ou “Emissão de Certidão Negativa Municipal”, onde é possível identificar eventuais pendências de ISS, TFE, alvará ou outras taxas.

5. Certidões negativas

Outra forma prática de verificar pendências é solicitar as Certidões Negativas de Débito (CNDs).

Se a certidão não for emitida, é sinal de que há irregularidades. As principais são:

  • CND Federal: Emitida pela Receita Federal e PGFN;

  • CND Estadual: Emitida pela Sefaz do estado;

  • CND Municipal: Emitida pela prefeitura.

Manter todas essas certidões atualizadas é fundamental para comprovar a regularidade fiscal da empresa, principalmente em processos de licitação, financiamentos e contratos com grandes clientes.

Como regularizar pendências fiscais

Depois de identificar as pendências, é hora de agir para corrigir os problemas. O processo de regularização pode variar conforme o tipo de pendência, mas, em geral, envolve os seguintes passos:

1. Regularize as declarações pendentes

Se o problema for a falta de envio de obrigações acessórias, como ECD, ECF, DCTF ou DEFIS, é necessário transmiti-las imediatamente.

O atraso pode gerar multa automática, mas evita a inscrição da pendência em dívida ativa.

2. Quite ou parcele os débitos em aberto

Os débitos tributários podem ser pagos à vista ou parcelados. A Receita Federal e a PGFN permitem parcelamentos online, acessíveis pelo e-CAC ou pelo portal Regularize.

Existem diferentes modalidades, como o parcelamento ordinário (em até 60 vezes) e programas de transação tributária, que oferecem descontos em juros e multas para quem regulariza débitos antigos.

3. Corrija inconsistências de cadastro

Se a pendência for cadastral (como CNAE incorreto, endereço desatualizado ou inscrição estadual suspensa), é necessário atualizar as informações junto à Receita Federal, Junta Comercial e demais órgãos vinculados.

4. Regularize débitos estaduais e municipais

Cada estado e município possui regras próprias para parcelamento e quitação de débitos.

Em muitos casos, é possível emitir as guias diretamente nos portais das Secretarias da Fazenda ou prefeituras, sem necessidade de atendimento presencial.

5. Acompanhe o status das regularizações

Após o pagamento ou correção, verifique se as informações foram atualizadas nos sistemas oficiais.

O ideal é aguardar alguns dias e solicitar novamente as certidões negativas para garantir que o CNPJ está totalmente regularizado.

Conclusão

A pendência fiscal é um problema comum, mas que pode ser resolvido com organização e o apoio de uma contabilidade especializada.

Consultar regularmente a situação da empresa, manter os pagamentos em dia e contar com uma gestão fiscal automatizada são medidas que garantem tranquilidade e segurança para o negócio.

A Five Consultant Contabilidade está pronta para ajudar sua empresa a consultar, regularizar e prevenir pendências fiscais, com soluções completas em gestão tributária, planejamento e compliance fiscal.

Entre em contato e descubra como manter o seu CNPJ totalmente em dia com o Fisco e preparado para crescer de forma sustentável.

CategoriesAbertura de CNPJ

Holding: o que é, como funciona, tipos e benefícios

O termo holding tem se tornado cada vez mais comum no meio empresarial e patrimonial. Ele se refere a uma estrutura jurídica criada com o objetivo de organizar, proteger e otimizar a gestão de bens, empresas e investimentos, especialmente em grupos familiares ou empresariais.

A criação de uma holding é uma estratégia inteligente tanto para empreendedores que possuem mais de uma empresa quanto para famílias que desejam proteger e administrar seu patrimônio com segurança e eficiência tributária.

Neste artigo da Five Consultant Contabilidade, você vai entender o que é uma holding, como ela funciona, quais são os principais tipos e os benefícios de adotar essa estrutura.

O que é uma holding?

O termo vem do inglês to hold, que significa “segurar” ou “controlar”. Na prática, uma holding é uma empresa criada para controlar o patrimônio ou participações societárias de outras empresas.

Ou seja, ela não tem como objetivo principal produzir ou vender produtos, mas sim administrar, centralizar e gerenciar bens, investimentos e outras empresas.

Em uma holding, os sócios ou acionistas transferem suas participações para essa nova pessoa jurídica, que passa a ser a “controladora” das demais.

Essa centralização traz vantagens significativas, como melhor organização, sucessão planejada e proteção contra riscos jurídicos e financeiros.

Como uma holding funciona?

A holding funciona como uma “empresa-mãe” que detém o controle de outras empresas, chamadas de “controladas” ou “subsidiárias”. Ela é responsável por tomar decisões estratégicas, gerir ativos e definir políticas de investimento ou administração.

Na prática, o funcionamento de uma holding pode ocorrer de diferentes formas:

  • Controle societário: A holding detém cotas ou ações de outras empresas, exercendo poder de decisão sobre elas.

  • Gestão patrimonial: Quando a holding é usada para administrar imóveis, investimentos e bens familiares.

  • Centralização administrativa: Facilita a gestão financeira, contábil e tributária de um grupo econômico.

Por exemplo: imagine um empresário que possui três empresas, uma indústria, uma transportadora e uma distribuidora. Ele pode criar uma holding para concentrar o controle das três, simplificando a gestão e otimizando a carga tributária.

A holding passa a ser a detentora das participações societárias dessas empresas e, portanto, o ponto central de todas as decisões estratégicas do grupo.

Tipos de holding

Existem diferentes tipos de holding, cada um com características e finalidades específicas. Conhecer essas variações é essencial para definir qual modelo se adequa melhor à realidade de cada negócio ou família.

1. Holding pura

É o tipo mais simples e tradicional. Sua função é apenas deter participações societárias em outras empresas, sem exercer qualquer atividade operacional ou comercial.

A holding pura serve, principalmente, para centralizar o controle de empresas ou grupos familiares, unificando decisões e melhorando o planejamento sucessório.

2. Holding mista

A holding mista, além de controlar outras empresas, também realiza atividades próprias, como prestação de serviços, locações ou investimentos.

Esse tipo é bastante usado por grupos empresariais que desejam manter receitas próprias dentro da holding, otimizando o fluxo financeiro e aproveitando oportunidades de negócios.

3. Holding patrimonial

A holding patrimonial é uma das mais populares no Brasil. Ela é criada para proteger e administrar o patrimônio familiar ou empresarial, que pode incluir imóveis, veículos, investimentos e aplicações financeiras.

Nesse modelo, os bens são transferidos para a holding, e os sócios passam a ser detentores de cotas da empresa, e não mais dos bens individualmente. Isso traz segurança jurídica e vantagens fiscais, além de simplificar a sucessão familiar.

4. Holding familiar

A holding familiar é um tipo de holding patrimonial voltada especificamente para planejamento sucessório e organização da herança.

Ela permite que os bens da família sejam centralizados em uma empresa, cujas cotas são distribuídas entre os herdeiros conforme as regras definidas no estatuto. Assim, evita-se o processo de inventário, reduzindo custos, prazos e conflitos.

5. Holding administrativa ou de controle

Essa modalidade é criada para gerenciar e centralizar a administração de várias empresas de um mesmo grupo.

A holding administrativa é responsável por definir políticas de gestão, estratégias de expansão e controle financeiro. É muito comum em grandes conglomerados empresariais, pois oferece uma visão consolidada do grupo.

6. Holding de participação ou investimento

A holding de participação é uma empresa criada para investir em outras sociedades ou ativos financeiros, funcionando como uma espécie de “gestora de investimentos”.

Ela é comum entre investidores e empresários que desejam diversificar seus ativos, mantendo todos os investimentos sob uma única estrutura jurídica.

Benefícios de criar uma holding

A criação de uma holding pode trazer uma série de benefícios jurídicos, financeiros e fiscais, tanto para pessoas físicas quanto para grupos empresariais.

1. Proteção patrimonial

Ao transferir bens pessoais para uma pessoa jurídica (a holding), o proprietário protege seu patrimônio contra riscos de dívidas, processos e execuções judiciais que possam afetar empresas operacionais ou negócios individuais.

A separação entre bens pessoais e empresariais evita que um eventual problema em uma empresa comprometa o patrimônio familiar.

2. Planejamento sucessório eficiente

Um dos maiores benefícios da holding é a facilidade na sucessão familiar. Em vez de realizar um inventário (processo caro e demorado), o empresário pode distribuir cotas da holding entre os herdeiros em vida, garantindo continuidade e evitando disputas.

Além disso, o planejamento dentro de uma holding pode incluir regras claras de gestão e direitos de voto, permitindo que o fundador mantenha o controle das decisões enquanto estiver ativo.

3. Redução da carga tributária

Dependendo da estrutura e das atividades, uma holding pode oferecer vantagens tributárias significativas.

Por exemplo, os rendimentos obtidos pela pessoa jurídica (como aluguel ou dividendos de empresas controladas) geralmente têm tributação menor do que se fossem recebidos por uma pessoa física.

Além disso, há possibilidade de otimizar o regime de tributação (Lucro Real ou Presumido), conforme a atividade e a receita do grupo.

4. Organização e eficiência na gestão

A holding permite centralizar decisões e unificar a contabilidade e o controle financeiro das empresas do grupo. Isso facilita o acompanhamento de resultados, o planejamento orçamentário e a tomada de decisões estratégicas.

A gestão profissionalizada também aumenta a transparência e reduz o risco de conflitos entre sócios ou familiares.

5. Economia em custos operacionais e administrativos

Quando várias empresas são administradas por uma holding, é possível padronizar processos e reduzir custos com contabilidade, auditoria e assessoria jurídica.

Além disso, uma boa estrutura contábil e tributária dentro da holding evita retrabalho e multas decorrentes de erros fiscais.

6. Acesso facilitado a investimentos e crédito

Empresas organizadas sob uma holding costumam ter melhor reputação financeira e mais facilidade para acessar crédito e investidores.

A consolidação de ativos sob uma única estrutura aumenta a capacidade de garantia em negociações e amplia o poder de investimento do grupo.

Conclusão

Criar uma holding é uma decisão estratégica para quem deseja organizar o patrimônio, reduzir riscos, facilitar a sucessão e melhorar a gestão dos negócios.

Ao reunir ativos e participações sob uma estrutura única, o empresário ganha em controle, transparência e economia fiscal. No entanto, o sucesso dessa operação depende de um planejamento bem executado e da orientação de especialistas em contabilidade e direito societário.

A Five Consultant Contabilidade oferece assessoria completa para a constituição e manutenção de holdings, garantindo que todo o processo seja feito com segurança, economia e conformidade legal.

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