CategoriesContabilidade para Farmácias

Como manter a farmácia regularizada com a Vigilância Sanitária e a Receita Federal?

Manter uma farmácia regularizada no Brasil é um desafio que exige atenção redobrada não só às regras contábeis e fiscais, mas também às normas sanitárias.

Na prática, isso porque o setor farmacêutico está entre os mais fiscalizados do país — o que faz com que o empresário do ramo precise cumprir exigências tanto da Receita Federal quanto da Vigilância Sanitária.

Qualquer descuido pode gerar multas, suspensão da licença sanitária e até fechamento do estabelecimento.

Por isso, a equipe da Five Consultant Contabilidade preparou este guia completo com tudo o que você precisa saber para manter sua farmácia 100% regularizada.

Por que a regularização da farmácia é tão importante?

Farmácias e drogarias lidam com medicamentos, substâncias controladas e produtos para a saúde pública. Por isso, a legislação exige que esses estabelecimentos cumpram uma série de normas relacionadas à:

  • Segurança sanitária;

  • Controle de estoque;

  • Responsabilidade técnica;

  • Emissão de documentos fiscais;

  • Recolhimento de tributos;

  • Envio de obrigações acessórias ao Fisco.

Ao manter a farmácia regularizada, o empresário garante:

✅ Autorização para funcionar sem riscos;
✅ Acesso a fornecedores e distribuidoras confiáveis;
✅ Menor risco de sanções e autuações;
✅ Boa reputação no mercado;
✅ Segurança para participar de licitações públicas ou ampliar o negócio.

Quais são os principais órgãos que fiscalizam uma farmácia?

Antes de detalhar como manter sua farmácia regularizada, é importante entender os principais órgãos que fiscalizam o setor:

1. Vigilância Sanitária: Responsável por fiscalizar as condições sanitárias da farmácia, exigindo que o local atenda às normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e da RDC 44/2009, entre outras.

2. Receita Federal: Fiscaliza as obrigações tributárias e fiscais, como a emissão correta de notas fiscais, pagamento de impostos e entrega de declarações.

3. Conselho Regional de Farmácia (CRF): Exige a presença de responsável técnico (farmacêutico), devidamente registrado e com carga horária compatível com o funcionamento do estabelecimento.

4. Prefeitura e órgãos estaduais: Cuidam do alvará de funcionamento, licenças ambientais e vigilância sanitária municipal.

Documentação essencial para manter a farmácia regularizada

Para manter sua farmácia legalizada, é fundamental ter a documentação em dia. Abaixo, listamos os principais documentos exigidos:

Documentos fiscais e contábeis:

  • CNPJ ativo e regularizado;

  • Inscrição estadual e municipal;

  • Alvará de funcionamento;

  • Certidões negativas de débitos (municipal, estadual e federal);

  • Emissão de notas fiscais eletrônicas (NF-e);

  • Livro caixa e registros contábeis atualizados;

  • DRE e balanço patrimonial, exigidos para regimes como Lucro Presumido ou Lucro Real;

  • Entrega da DIME, SPED e outras obrigações acessórias, conforme o regime tributário.

Documentos sanitários e técnicos:

  • Alvará sanitário atualizado;

  • Licença da Anvisa, quando necessário;

  • Certificado de regularidade do CRF;

  • Contrato de prestação de serviços com farmacêutico responsável técnico;

  • Documentação de controle de estoque de medicamentos controlados (SNGPC);

  • Manual de boas práticas e POPs (procedimentos operacionais padrão);

  • Controle de temperatura, umidade e conservação de produtos.

Como manter a regularidade com a Vigilância Sanitária?

A Vigilância Sanitária é extremamente rigorosa com farmácias e pode realizar fiscalizações a qualquer momento, sem aviso prévio. Por isso, é essencial estar em conformidade com as normas sanitárias o tempo todo.

Veja os principais pontos de atenção:

✅ 1. Licenciamento sanitário

  • Solicite o alvará sanitário junto ao órgão municipal ou estadual;

  • Faça a renovação anual;

  • Informe alterações no layout, atividades ou responsável técnico.

✅ 2. Responsável técnico (RT)

  • O farmacêutico deve estar presente durante todo o horário de funcionamento;

  • Deve possuir vínculo formal com a farmácia (contrato CLT ou prestação de serviço);

  • O nome do RT deve constar nas embalagens e documentos exigidos pela Anvisa.

✅ 3. SNGPC – Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados

  • Farmácias que comercializam medicamentos da Portaria 344 (psicotrópicos, antibióticos etc.) devem utilizar o SNGPC;

  • É obrigatório cadastrar os medicamentos e enviar os dados à Anvisa regularmente;

  • A ausência de envio pode gerar bloqueios, multas e suspensão da licença sanitária.

✅ 4. Boas práticas de armazenamento e controle

  • Controle de temperatura e umidade no ambiente de estocagem;

  • Separação correta de medicamentos vencidos ou em quarentena;

  • Higiene e organização dos espaços;

  • Manual de boas práticas disponível para consulta da equipe.

Como manter a farmácia regular com a Receita Federal?

Além das exigências sanitárias, a farmácia também deve seguir uma série de obrigações fiscais e tributárias para evitar problemas com o Fisco.

Veja os principais cuidados:

✅ 1. Escolha do regime tributário

A escolha correta entre Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real impacta diretamente no valor dos impostos e no controle das obrigações.

  • Simples Nacional: opção mais simples, mas com restrições (ex: limite de faturamento de R$ 4,8 milhões/ano e restrições conforme o Anexo III ou V).

  • Lucro Presumido: pode ser vantajoso para farmácias com margem de lucro maior.

  • Lucro Real: obrigatório para grandes empresas ou com atividade específica, exige contabilidade completa e detalhada.

💡 A Five Consultant Contabilidade pode ajudar a definir o melhor regime com base no faturamento e nas despesas da farmácia.

✅ 2. Emissão de notas fiscais

  • Utilize sistema emissor de NF-e compatível com a Secretaria da Fazenda estadual;

  • Mantenha todos os XMLs arquivados por pelo menos 5 anos;

  • Emita notas corretamente para vendas com CPF e CNPJ.

✅ 3. Recolhimento de tributos

  • Pague os tributos no prazo correto (DAS, ICMS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL, etc.);

  • Fique atento aos impostos estaduais sobre medicamentos;

  • Utilize software de gestão contábil para acompanhar vencimentos e guias.

✅ 4. Entrega de obrigações acessórias

  • SPED Fiscal;

  • EFD Contribuições;

  • DCTFWeb;

  • DIRF (quando aplicável);

  • Escrituração Contábil Fiscal (ECF) e Escrituração Contábil Digital (ECD), se exigido.

Como a contabilidade especializada ajuda?

Farmácias enfrentam exigências fiscais, legais e sanitárias muito específicas. Por isso, contar com um escritório contábil que conhece o setor é essencial para evitar erros e manter o negócio saudável.

A Five Consultant Contabilidade oferece:

✅ Abertura e regularização de farmácias;
✅ Suporte completo para vigilância sanitária e CRF;
✅ Controle contábil e fiscal automatizado;
✅ Apuração correta de tributos e entrega de obrigações;
✅ Apoio na emissão de notas e integração com sistemas ERP.

Conclusão

Manter uma farmácia regularizada exige atenção a diversas normas da Vigilância Sanitária, da Receita Federal, do CRF e da legislação municipal.

Estar em dia com todas essas obrigações evita multas, garante o funcionamento contínuo do estabelecimento e transmite confiança para os clientes.

Se você quer ter tranquilidade para focar no atendimento e nas vendas, conte com o suporte da Five Consultant Contabilidade.

Nossa equipe é especializada no setor farmacêutico e está pronta para ajudar sua farmácia a crescer com segurança, controle e conformidade.

📞 Entre em contato agora mesmo e solicite uma consultoria especializada para sua farmácia!

CategoriesContabilidade para Farmácias

Farmácia no Simples Nacional, vale a pena?

Em um país com alta complexidade fiscal, muitos empreendedores se perguntam: farmácia no Simples Nacional, vale a pena?

Abrir ou regularizar uma farmácia exige não apenas uma boa estrutura e estoque, mas também uma gestão tributária eficiente, que começa com a escolha do regime de tributação.

A resposta depende de diversos fatores como o volume de faturamento, estrutura de custos, margem de lucro e até a localização da farmácia. Embora o Simples Nacional seja um regime popular entre micro e pequenas empresas, ele nem sempre é o mais vantajoso para farmácias.

Neste artigo, a equipe da Five Contabilidade preparou um guia completo para ajudar você a entender se o Simples Nacional é a melhor escolha para o seu negócio farmacêutico.

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário criado para simplificar o pagamento de impostos por empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Ele unifica oito tributos em uma única guia mensal (DAS), incluindo:

  • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica)

  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido)

  • PIS (Programa de Integração Social)

  • COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social);

  • IPI (quando aplicável)

  • ISS (para serviços)

  • ICMS (para comércio)

  • CPP (Contribuição Previdenciária Patronal)

Ao aderir ao Simples Nacional, a farmácia recolhe tributos com base em uma alíquota unificada e progressiva, que varia conforme a tabela do Anexo I (comércio).

Como funciona o Simples Nacional para farmácias?

Farmácias são, na maioria das vezes, estabelecimentos comerciais, ou seja, enquadram-se no Anexo I do Simples Nacional, cuja alíquota inicial é de 4% sobre o faturamento mensal para empresas com receita bruta anual até R$ 180 mil.

No entanto, essa alíquota vai aumentando conforme o faturamento cresce, podendo chegar a cerca 11,12% para empresas que faturam entre R$ 4,8 milhões por ano.

Além disso, farmácias que também prestam serviços de aplicação de injetáveis, testes rápidos ou outros serviços de saúde podem ter parte da receita tributada pelo Anexo III ou V, com alíquotas diferentes.

Quais os principais tributos pagos por uma farmácia no Simples?

O Simples Nacional unifica diversos tributos, mas para as farmácias, o destaque está em dois:

ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): É o principal tributo envolvido na venda de medicamentos, sendo de competência estadual. Alguns medicamentos têm redução de base de cálculo ou isenção parcial, dependendo do estado.

PIS e COFINS: Tributos federais que incidem sobre a receita bruta. No Simples, estão embutidos na alíquota do regime, mas no Lucro Real ou Presumido eles são calculados separadamente, muitas vezes gerando créditos tributários (o que pode ser vantajoso fora do Simples).

Farmácia no Simples Nacional: vantagens

1.Simplicidade no pagamento de tributos: O Simples Nacional unifica tudo em uma única guia (DAS), facilitando o controle e o cumprimento das obrigações fiscais.

2.Redução de obrigações acessórias: A empresa fica dispensada de algumas declarações fiscais exigidas em outros regimes, como DCTF e EFD-Contribuições, o que reduz a carga burocrática.

3.Menor carga tributária para farmácias pequenas: Farmácias com faturamento menor e custos operacionais reduzidos tendem a pagar menos impostos no Simples, principalmente quando estão na faixa inicial da tabela.

4.Menos fiscalização e controle do fisco: A Receita Federal costuma direcionar menos esforços de fiscalização a empresas optantes pelo Simples Nacional, especialmente as que mantêm o pagamento em dia.

Farmácia no Simples Nacional: desvantagens

1.Custo tributário pode ser mais alto: Para farmácias com alto faturamento ou baixo custo operacional, o Simples pode sair mais caro do que o Lucro Presumido, já que não permite creditar PIS e Cofins.

2.Sem possibilidade de recuperar créditos tributários: No Simples, não é possível aproveitar créditos de ICMS, PIS e Cofins, o que pode ser prejudicial especialmente para farmácias que compram de grandes distribuidores ou vendem a órgãos públicos.

3.Limite de faturamento: O teto de R$ 4,8 milhões por ano pode restringir o crescimento de farmácias de médio porte. Ao ultrapassar esse valor, a empresa é excluída automaticamente do regime e deve migrar para outro.

4.Tributação cumulativa: A alíquota do Simples é aplicada sobre toda a receita bruta, o que pode ser desfavorável para empresas com alta margem de lucro.

Simples Nacional x Lucro Presumido: qual o melhor para farmácias?

Aspecto Simples Nacional Lucro Presumido
Limite de faturamento Até R$ 4,8 milhões/ano Até R$ 78 milhões/ano
Forma de tributação Alíquota sobre faturamento Presunção de lucro (8%)
Créditos de PIS/COFINS Não permite Possível (regime cumulativo)
Complexidade Baixa Média/alta
ICMS Embutido na DAS Declarado e apurado separadamente
Ideal para… Pequenas farmácias Farmácias de médio porte ou com margem elevada

➡️ Importante: No Lucro Presumido, apesar da carga tributária parecer maior, o custo efetivo pode ser menor devido à possibilidade de aproveitar créditos tributários.

E o Lucro Real? Vale a pena para farmácias?

O Lucro Real geralmente não é recomendado para farmácias, exceto em situações muito específicas, como:

  • Faturamento superior a R$ 78 milhões/ano;

  • Farmácias com margens de lucro muito baixas (menor que 8%);

  • Empresas que prestam serviços e buscam recuperar créditos fiscais complexos.

O Lucro Real é mais complexo, exige escrituração contábil completa, auditoria constante e maior controle de estoque, o que implica custos operacionais mais altos.

Quando a farmácia deve rever seu regime tributário?

Mesmo que sua farmácia esteja no Simples Nacional atualmente, é fundamental revisar o enquadramento periodicamente, principalmente quando:

  • A receita ultrapassa os R$ 2 milhões anuais;

  • O custo dos insumos representa grande parte do faturamento;

  • A empresa começa a atender prefeituras, hospitais ou órgãos públicos;

  • Há a intenção de abrir filiais ou expandir significativamente.

A mudança de regime, se planejada corretamente com o auxílio de um contador, pode representar uma grande economia tributária no longo prazo.

Conclusão: Farmácia no Simples Nacional, vale a pena?

A resposta é: depende do perfil da sua farmácia. O Simples Nacional pode ser sim vantajoso para farmácias com baixo faturamento, estrutura reduzida e sem interesse em apurar créditos tributários.

No entanto, para farmácias com margens altas, que vendem em grandes volumes ou que pretendem crescer rapidamente, o Lucro Presumido pode oferecer mais economia e flexibilidade.

Se você está em dúvida sobre o regime ideal para sua farmácia, a Five Contabilidade pode te ajudar com uma análise tributária completa.

Nossa equipe especializada no setor farmacêutico avalia seu faturamento, margens e metas de crescimento para indicar o regime mais econômico e seguro para o seu negócio.

📞 Fale com a Five Contabilidade e descubra como pagar menos impostos sem abrir mão da conformidade!

CategoriesImposto

Simples Nacional ou Lucro Presumido para clínicas médicas?

Escolher entre o Simples Nacional ou Lucro Presumido para clínicas médicas é uma decisão estratégica que pode impactar diretamente na saúde financeira da empresa.

Muitos gestores do setor médico, ao abrirem uma clínica ou consultório, não sabem qual regime tributário é mais vantajoso — e essa escolha, quando feita de forma equivocada, pode resultar em pagamento de impostos desnecessários.

Neste artigo, a equipe da Five Contabilidade preparou um guia completo para ajudar você a entender as características de cada regime, comparar alíquotas, avaliar obrigações acessórias e identificar qual opção pode gerar mais economia e segurança tributária para sua clínica médica.

O que é o Simples Nacional?

O Simples Nacional é um regime tributário simplificado voltado para micro e pequenas empresas, criado para unificar o pagamento de diversos tributos em uma única guia, chamada de DAS (Documento de Arrecadação do Simples).

Para clínicas médicas, o Simples Nacional pode ser vantajoso em alguns cenários, mas possui regras específicas:

  • Receita bruta anual limitada a R$ 4,8 milhões;

  • Possibilidade de tributação pelo Anexo III ou Anexo V, dependendo da folha de pagamento;

  • Inclusão de tributos como IRPJ, CSLL, PIS, Cofins, ISS e CPP em uma única alíquota.

O que é o Lucro Presumido?

O Lucro Presumido é outro regime tributário disponível para clínicas médicas. Ele é mais comum para empresas de médio porte e consiste na presunção de lucro pela Receita Federal, com base em um percentual fixo da receita bruta — independentemente do lucro real da empresa.

Na prática, as alíquotas são aplicadas sobre essa base presumida, que, para serviços médicos, geralmente é de:

  • 32% para IRPJ e CSLL (presunção sobre o faturamento);

  • Incidência separada de PIS, COFINS e ISS, este último, com alíquota que variar de acordo com o tipo de atividade e o município.

Simples Nacional para clínicas médicas: vantagens e desvantagens

Confira as principais vantagens e desvantagens do Simples Nacional para clínicas médicas:

Vantagens:

  • Unificação de tributos: Facilita o pagamento com uma única guia mensal (DAS).

  • Menor carga tributária inicial: Para clínicas com faturamento menor e alta folha de pagamento, o Simples pode oferecer alíquotas mais competitivas (a partir de 6% no Anexo III).

  • Menor complexidade contábil: Menos obrigações acessórias e menos burocracia.

Desvantagens:

  • Alíquotas crescentes: Conforme o faturamento anual aumenta, a alíquota também sobe.

  • Fator R: A depender do percentual da folha de pagamento sobre o faturamento, a clínica pode ser tributada no Anexo V (alíquota inicial de 15,5%).

  • Limite de faturamento anual: Clínicas que faturam mais de R$ 4,8 milhões não podem permanecer no regime.

Lucro Presumido para clínicas médicas: vantagens e desvantagens

Vantagens:

  • Custo tributário previsível: A base de cálculo é presumida, mesmo que a clínica tenha margem de lucro maior ou menor.

  • Possibilidade de distribuir lucros isentos de IR: Desde que os lucros estejam dentro dos limites legais e sejam comprovados contabilmente.

  • Mais vantagem para clínicas com alta lucratividade e baixa folha: Se a folha de pagamento for baixa, a carga tributária pode ser menor que no Simples.

  • Sem limite de faturamento: Empresas podem crescer sem precisar migrar de regime.

Desvantagens:

  • Carga tributária mais complexa: Tributos são apurados separadamente (IRPJ, CSLL, PIS, Cofins e ISS).

  • Mais obrigações acessórias: Exige contabilidade completa, livros contábeis e relatórios fiscais.

  • Tributação sobre o faturamento presumido, mesmo com prejuízo real.

  • Maior exposição à fiscalização, especialmente se a clínica não tiver uma contabilidade bem estruturada.

Comparativo prático: Simples Nacional x Lucro Presumido

Aspecto Simples Nacional Lucro Presumido
Limite de faturamento Até R$ 4,8 milhões Até R$ 78 milhões
Alíquota inicial A partir de 6% (Anexo III) ou 15,5% (Anexo V) IRPJ + CSLL = base presumida de 32% da receita
Carga tributária média 6% a 19,5% 13,33% a 16,33%
Exige contabilidade completa? Sim Sim
Distribuição de lucros Permitida Permitida
Ideal para Clínicas que se encaixam nas primeiras faixas do Anexo III. Ideal para clínicas que enfrentam alta tributação no Simples Nacional.

O que é o Fator R e como ele impacta a tributação?

O Fator R é uma regra aplicada no Simples Nacional que determina em qual Anexo a empresa será tributada. Para clínicas médicas, ele influencia diretamente no valor do imposto.

Como calcular:

Fator R = (Total da folha de pagamento dos últimos 12 meses ÷ Receita bruta dos últimos 12 meses) × 100

  • Se o Fator R for igual ou superior a 28%, a empresa é tributada no Anexo III (alíquota a partir de 6%).

  • Se for inferior a 28%, a tributação é pelo Anexo V (alíquota inicial de 15,5%).

📌 Ou seja, quanto maior for a folha em relação ao faturamento, mais vantagem no Simples Nacional.

Quando o Lucro Presumido pode ser mais vantajoso?

Embora muitas clínicas optem pelo Simples Nacional por conta da facilidade, o Lucro Presumido pode ser uma escolha mais estratégica nos seguintes casos:

  • Clínicas com faturamento elevado e lucratividade acima da média;

  • Empresas com baixa folha de pagamento (Fator R desfavorável);

  • Clínicas que desejam ampliar os lucros distribuídos sem limite de presunção;

  • Negócios que precisam de contabilidade completa para tomar decisões mais estratégicas;

  • Casos em que há venda de produtos ou procedimentos com alta margem de lucro.

Como escolher o melhor regime tributário para sua clínica?

A escolha entre Simples Nacional ou Lucro Presumido para clínicas médicas depende de uma análise criteriosa do perfil financeiro da empresa. Veja os principais pontos a serem considerados:

  • Volume de faturamento mensal e anual;

  • Valor da folha de pagamento e encargos sociais;

  • Margem de lucro real da atividade;

  • Projeções de crescimento da clínica;

  • Custo-benefício da contabilidade completa;

  • Benefícios fiscais locais (como alíquotas de ISS específicas).

É fundamental simular os dois cenários com apoio de um contador especializado no setor médico.

Conclusão: qual o melhor regime para sua clínica médica?

Não existe uma resposta única. O melhor regime tributário para clínicas médicas vai depender da realidade financeira e operacional de cada negócio.

Em alguns casos, o Simples Nacional oferece mais economia e menos burocracia. Em outros, o Lucro Presumido pode gerar menos impostos pagos e maior liberdade contábil.

Para garantir a escolha certa, a Five Contabilidade oferece consultoria especializada para clínicas e profissionais da saúde.

Nossa equipe analisa o seu faturamento, estrutura de custos e metas de crescimento para definir o melhor regime — sempre com foco em eficiência tributária, compliance e segurança fiscal.

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CategoriesAbertura de CNPJ

Psicólogo autônomo: vale a pena abrir um CNPJ?

Se você é psicólogo e atua como autônomo, provavelmente já se perguntou: vale a pena abrir um CNPJ? 

Essa dúvida é muito comum entre profissionais da saúde que prestam serviços de forma independente, especialmente diante do crescimento da demanda por atendimentos particulares, parcerias com clínicas e convênios.

Abrir um CNPJ pode trazer vantagens tributárias, mais oportunidades de trabalho e melhor organização financeira — mas também envolve obrigações e decisões importantes sobre enquadramento fiscal.

Neste artigo, você vai entender:

  • A diferença entre atuar como autônomo PF ou PJ;

  • Vantagens e desvantagens de abrir um CNPJ;

  • Qual o melhor tipo de empresa para psicólogos;

  • Regimes tributários mais vantajosos;

  • E como a Five Consultant Contabilidade pode te ajudar nesse processo.

Vamos lá?

Atuação como pessoa física (PF) x pessoa jurídica (PJ)

Para um psicólogo autônomo, será que é mais interessante prestar seus serviços como pessoa física ou abrir um CNPJ para desenvolver suas atividades como pessoa jurídica?

Autônomo (PF)

Um psicólogo autônomo que atua como pessoa física precisa declarar seus rendimentos mensais no Carnê-Leão e, se ultrapassar o limite de isenção, pagar o IR mensalmente. Além disso, anualmente, esses rendimentos devem ser declarados no Imposto de Renda.

Essa forma de atuação:

  • É mais simples para quem está começando;

  • Envolve tributação progressiva de até 27,5% sobre os rendimentos;

  • Permite algumas deduções (como aluguel e despesas profissionais), mas com limites;

  • Pode dificultar parcerias com empresas e clínicas que preferem contratar PJ.

CNPJ (PJ)

Já como pessoa jurídica, o psicólogo formaliza sua atuação como empresa, com CNPJ ativo e emissão de nota fiscal. Isso permite acesso a regimes tributários mais vantajosos, como o Simples Nacional, e maior profissionalização.

Mas, junto com as vantagens, vêm obrigações contábeis, emissão de NF, pagamento de tributos mensais e a necessidade de contar com apoio contábil especializado.

Principais vantagens de abrir um CNPJ para psicólogo autônomo

A abertura de um CNPJ pode representar um divisor de águas na carreira do psicólogo. Veja os principais benefícios:

1.Redução de carga tributária

No modelo de pessoa física, o imposto pode chegar a até 27,5%. Já como empresa optante pelo Simples Nacional, a tributação pode começar em cerca de 6% a 15,5%, dependendo do anexo e do faturamento.

2.Maior acesso a oportunidades

Muitas clínicas, empresas e planos de saúde exigem que o profissional emita nota fiscal como PJ. Ter um CNPJ pode abrir portas para mais atendimentos, parcerias e contratos corporativos.

3.Separação entre vida pessoal e profissional

Ter um CNPJ ajuda a organizar melhor as finanças, separar o que é pessoal do que é profissional e facilitar o controle de receitas e despesas.

4.Possibilidade de contratação

Como PJ, o psicólogo pode montar um pequeno consultório e até contratar recepcionista ou assistente, otimizando o atendimento e expandindo seu negócio.

5.Facilidade para acesso a crédito e benefícios

Empresas têm melhor acesso a crédito bancário, podem emitir boleto, abrir conta PJ, contratar serviços com melhores condições e têm mais estabilidade aos olhos de instituições financeiras.

Quais são os tipos de empresa indicados para psicólogos?

Para psicólogos que atuam de forma individual, o mais comum é abrir uma:

✔ Sociedade Limitada Unipessoal (SLU)

Modelo ideal para quem quer abrir empresa sem sócios. Permite separar o patrimônio pessoal do empresarial e tem responsabilidade limitada.

✔ Sociedade Limitada (LTDA)

Indicada caso o psicólogo deseje abrir a empresa em sociedade com outro profissional da saúde (como fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, etc.). Isso permite dividir despesas, aumentar a capacidade de atendimento e ainda usufruir de regimes fiscais favoráveis.

O MEI (Microempreendedor Individual) não é permitido para psicólogos, pois a atividade de psicologia está fora da lista permitida pelo MEI.

Qual o melhor regime tributário para psicólogos com CNPJ?

O Simples Nacional é indicado para boa parte dos psicólogos. Dependendo do valor da folha de pagamento em relação ao faturamento, o profissional pode ser tributado no:

  • Anexo III: alíquota inicial de 6%.

  • Anexo V: alíquota inicial de 15,5%.

➡️ Para se manter no Anexo III, o psicólogo precisa que a folha de pagamento represente pelo menos 28% do faturamento bruto dos últimos 12 meses — o chamado fator R.

Em regra geral, o Lucro Presumido é Indicado para psicólogos com faturamento mais elevado (acima de R$ 30 mil/mês) ou que não se enquadram no Anexo III do Simples. A tributação é de aproximadamente 13,33% a 16,33% sobre o faturamento.

Quando vale mais a pena abrir um CNPJ?

Abrir um CNPJ pode ser altamente vantajoso quando o psicólogo:

  • Tem faturamento mensal acima de R$ 5 mil;

  • Atende muitos pacientes particulares ou via reembolso;

  • É contratado por empresas ou clínicas como prestador de serviço;

  • Pretende crescer, montar consultório e contratar equipe;

  • Deseja melhorar a gestão financeira e pagar menos impostos.

🧮 Exemplo prático: Um psicólogo que fatura R$ 8.000 por mês pode pagar cerca de R$ 2.000 de IR como autônomo PF. Se ele tiver um CNPJ no Simples Nacional (Anexo III), pode pagar menos de R$ 1.000 em impostos — uma economia real de R$ 12 mil/ano.

Quais são as obrigações de um psicólogo com CNPJ?

Ao abrir uma empresa, o psicólogo passa a ter obrigações mensais e anuais, como:

  • Emissão de nota fiscal de serviços;

  • Pagamento do DAS (Simples Nacional) ou tributos do Lucro Presumido;

  • Entrega de declarações fiscais e contábeis (DASN, DEFIS, etc.);

  • Escrituração contábil e controle de movimentações financeiras;

  • Pagamento de pró-labore e encargos, se tiver retirada mensal.

Por isso, é fundamental contar com o suporte de uma contabilidade especializada no setor de saúde, como a Five Consultant Contabilidade.

Como abrir um CNPJ sendo psicólogo?

O processo de abertura é simples e pode ser realizado em poucos passos:

  1. Consulta com contador especializado;

  2. Escolha do tipo de empresa e regime tributário;

  3. Elaboração do contrato social (ou ato constitutivo);

  4. Registro na Junta Comercial do estado;

  5. Obtenção do CNPJ na Receita Federal;

  6. Inscrição municipal e alvará de funcionamento (se necessário);

  7. Emissão de nota fiscal eletrônica e criação da conta bancária PJ.

Com o apoio certo, é possível abrir sua empresa em poucos dias e começar a emitir nota fiscal legalmente.

Quer abrir seu CNPJ com tranquilidade e economia?

A Five Consultant Contabilidade é especializada em atender profissionais da saúde como você. Oferecemos consultoria completa na abertura da empresa, escolha do regime tributário ideal e suporte contábil contínuo.

Fale com um dos nossos especialistas e descubra como formalizar sua atuação como psicólogo pode ser o próximo passo para o crescimento da sua carreira.

CategoriesContabilidade para Profissionais da Saúde

Como médicos podem reduzir legalmente a carga tributária?

Com alíquotas elevadas e diversas obrigações fiscais, muitos profissionais se perguntam: como médicos podem reduzir legalmente a carga tributária? 

A carga tributária no Brasil é uma preocupação constante para os profissionais da saúde, especialmente os médicos que atuam como autônomos ou possuem clínicas e consultórios.

Neste artigo, vamos apresentar as estratégias mais eficazes para pagar menos impostos dentro da legalidade, protegendo o patrimônio e aumentando a rentabilidade da atuação médica.

A importância do planejamento tributário para médicos

O planejamento tributário é o ponto de partida para reduzir a carga de impostos de forma segura. Trata-se de um conjunto de ações legais que visa adequar a realidade financeira e operacional do profissional ao melhor enquadramento fiscal disponível. 

No caso dos médicos, esse planejamento pode significar uma economia de milhares de reais ao ano.

Entre os benefícios do planejamento tributário, podemos destacar:

  • Redução de tributos pagos mensalmente;

  • Eliminação de autuações fiscais e multas;

  • Maior previsibilidade financeira;

  • Organização da vida financeira e contábil.

Atuação como pessoa física x pessoa jurídica

Muitos médicos iniciam sua carreira como autônomos, recebendo diretamente como pessoa física e utilizando o carnê-leão para declarar seus rendimentos à Receita Federal. 

Porém, esse modelo pode levar a uma tributação de até 27,5% no Imposto de Renda, além de 20% de contribuição ao INSS, o que onera significativamente os rendimentos.

Pessoa física: carnê-leão

Ao atuar como pessoa física, o médico precisa preencher o carnê-leão mensalmente e pagar o IR com base na tabela progressiva. Veja a tabela e suas respectivas alíquotas:

 

Base de cálculo Alíquota Parcela a deduzir
Até 2.259.20 Isento Isento
De 2.259,21 até 2.826,65 7,50% R$ 169,44
De 2.826,66 até 3.751,05 15% R$ 381,44
De 3.751,06 até 4.664,68 22,50% R$ 662,66
Acima de 4.664,68 27,50% R$ 896,00

Pessoa jurídica: abertura de CNPJ

Ao abrir um CNPJ, o médico passa a atuar como pessoa jurídica (PJ), podendo optar pelo Simples Nacional ou Lucro Presumido, com alíquotas significativamente menores.

Simples Nacional

  • Alíquota inicial de 6% (Anexo III);
  • Possibilidade de se manter no Anexo III com aplicação do Fator R;
  • Unificação de tributos em uma guia única (DAS);
  • Ideal para médicos com estrutura enxuta e boa relação folha/faturamento.
  • Possibilidade de distribuir lucros isentos de IR

Lucro Presumido

  • Alíquota média de 13,33% a 16,33%;
  • Possibilidade de distribuir lucros isentos de IR;
  • Mais indicado para médicos com alto volume de faturamento, ou que não se enquadram nas primeiras faixas do Anexo III do Simples Nacional.

Como escolher o melhor regime tributário?

A escolha do regime ideal depende de diversos fatores:

  • Faturamento mensal e anual;

  • Quantidade de funcionários;

  • Percentual de despesas com funcionários;

  • Projeções de crescimento.

Um estudo tributário personalizado realizado por um contador especializado é essencial para definir o regime mais vantajoso.

Redução de impostos com o Fator R no Simples Nacional

O Fator R é um cálculo que define em qual anexo do Simples Nacional a empresa médica será enquadrada. Ele é calculado da seguinte forma:

Fator R = (Folha de pagamento + pró-labore) / Receita bruta dos últimos 12 meses

Se o resultado for superior a 28%, a clínica pode ser enquadrada no Anexo III, cuja alíquota inicial é de apenas 6%. Caso contrário, será enquadrada no Anexo V, cuja alíquota começa em 15,5%.

Estruturar corretamente a folha de pagamento e o pró-labore pode ser uma ótima estratégia para reduzir a tributação dentro da legalidade.

Dedução de despesas médicas

Ao atuar como pessoa física ou jurídica (a depender do regime tributário), os médicos podem abater diversas despesas operacionais e profissionais da base de cálculo dos impostos. 

Confira os principais exemplos:

  • Aluguel do consultório;

  • Contas de água, luz e telefone;

  • Materiais de escritório e insumos médicos;

  • Equipamentos e mobiliário;

  • Serviços terceirizados (limpeza, recepção, etc.);

  • Despesas com publicidade e marketing;

  • Pagamento de funcionários.

Para isso, é necessário manter a escrituração fiscal e contábil correta e organizada, bem como, contar com a orientação e o suporte de uma contabilidade especializada.

Distribuição de lucros isenta de IR

Outra vantagem para quem atua como pessoa jurídica é a possibilidade de distribuir lucros sem pagar Imposto de Renda, desde que a empresa esteja regular e com contabilidade em dia.

Essa é uma das formas mais inteligentes de aumentar a renda líquida do médico sem elevar a carga tributária.

Holding médica e proteção patrimonial

Para médicos com faturamento elevado ou que desejam proteger seu patrimônio pessoal, a constituição de uma holding médica também pode ser uma solução estratégica.

Por meio de uma holding, o profissional pode centralizar seus bens em uma pessoa jurídica, facilitando a gestão patrimonial, sucessão familiar e ainda usufruindo de benefícios fiscais, dependendo da estrutura adotada.

Sociedade entre profissionais da saúde

A união de médicos e outros profissionais da área da saúde em uma mesma sociedade também pode representar uma alternativa inteligente do ponto de vista tributário.

Além da divisão de custos e estrutura, é possível aumentar a folha de pagamento e, com isso, garantir o enquadramento no Anexo III do Simples Nacional via Fator R, pagando alíquotas menores.

Como médicos podem reduzir legalmente a carga tributária com apoio contábil

A complexidade das regras tributárias brasileiras exige acompanhamento especializado. Contar com uma contabilidade voltada para profissionais da saúde é a melhor forma de garantir:

  • Pagamento correto e justo de tributos;

  • Regularidade fiscal e contábil;

  • Economia com segurança jurídica;

  • Planejamento de curto, médio e longo prazo.

Aqui na Five Consultant Contabilidade, oferecemos consultoria especializada para médicos, desde a abertura do CNPJ até a gestão contábil e planejamento tributário personalizado.

Conclusão

Médicos que desejam reduzir legalmente a carga tributária têm à disposição diversas estratégias eficazes e completamente dentro da lei. Seja com a abertura de um CNPJ, escolha do regime adequado, enquadramento no Fator R, dedução de despesas ou uso de estruturas como sociedades e holdings, é possível pagar menos impostos e aumentar a rentabilidade da carreira médica.

O segredo está em planejar, organizar e contar com uma equipe contábil especializada.

Se você é médico e deseja pagar menos impostos com segurança e regularidade, entre em contato com a Five Consultant Contabilidade e agende uma consultoria personalizada com nossos especialistas.

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CategoriesContabilidade para Profissionais da Saúde

O que um médico pode fazer para pagar menos impostos? 

Pagar menos impostos é um dos principais objetivos de qualquer profissional liberal, especialmente os médicos, que muitas vezes enfrentam altas cargas tributárias.

Por atuarem de forma autônoma, como pessoas físicas ou jurídicas, e por possuírem rendimentos elevados, é fundamental que os médicos tenham atenção redobrada ao planejamento tributário.

Neste artigo, vamos apresentar estratégias eficazes e legais para que você, médico, possa pagar menos impostos e aumentar a lucratividade do seu trabalho. Confira a seguir!

A importância do planejamento tributário para médicos

O primeiro passo para pagar menos impostos é realizar um bom planejamento tributário. Essa estratégia tem como objetivo analisar todas as atividades financeiras e operacionais do profissional, identificando formas legais de reduzir a carga tributária.

Muitos médicos pagam mais tributos do que deveriam por desconhecer as melhores opções fiscais ou por não contar com o suporte de uma contabilidade especializada.

Com o apoio certo, é possível reestruturar a atuação profissional, escolher o regime tributário mais vantajoso e fazer uma gestão eficiente dos recebimentos.

Pessoa física x Pessoa jurídica: qual é mais vantajoso?

Um erro comum entre os médicos é continuar atuando como pessoa física mesmo com altos rendimentos. Nesse modelo, a tributação é baseada na tabela progressiva do Imposto de Renda, que pode chegar a até 27,5%.

Já ao atuar como pessoa jurídica (PJ), é possível optar por regimes de tributação que podem oferecer alíquotas significativamente menores — a depender do faturamento e da estrutura do negócio.

Vamos entender melhor a diferença:

Pessoa Física:

  • Pagamento de IRPF mensal via Carnê-Leão.

  • Alíquotas que chegam a 27,5%.

  • Poucas deduções permitidas.

  • Mais burocracia com controle de despesas pessoais e profissionais.

Pessoa Jurídica:

  • Alíquotas a partir de 6% no Simples Nacional (dependendo do anexo e da folha de pagamento).

  • Possibilidade de dedução de despesas operacionais.

  • Isenção de IRPF sobre lucros distribuídos.

  • Facilidade para emitir notas fiscais e firmar contratos com clínicas, hospitais e convênios.

Na grande maioria dos casos, abrir um CNPJ permite ao médico pagar menos impostos, além de proporcionar mais organização e segurança fiscal.

Escolhendo o regime tributário certo

Outro ponto essencial para pagar menos impostos é a escolha correta do regime tributário. Os mais comuns para médicos são:

Simples Nacional

  • Alíquota inicial de 6% para médicos que se enquadram no Anexo III (com folha de pagamento igual ou superior a 28% do faturamento).

  • Pagamento unificado de tributos em uma única guia.

  • Menos burocracia e obrigações acessórias.

Lucro Presumido

  • Alíquota total entre 13,33% e 16,33% sobre o faturamento.

  • Permite dedução de despesas operacionais.

  • Pode ser mais vantajoso para médicos com altos ganhos e poucas despesas com folha de pagamento.

Cada situação precisa ser avaliada individualmente. Por isso, contar com o suporte da Five Consultant Contabilidade pode fazer toda a diferença.

Quais despesas podem ser deduzidas para pagar menos impostos?

Para os médicos que optam por atuar como pessoa jurídica, existem diversas despesas que podem ser deduzidas da base de cálculo dos tributos, o que contribui diretamente para pagar menos impostos. Veja algumas delas:

  • Aluguel da clínica ou consultório;

  • Despesas com energia elétrica, água, telefone e internet;

  • Material de consumo (luvas, seringas, equipamentos, etc.);

  • Honorários de contadores, secretárias e outros profissionais contratados;

  • Despesas com cursos e treinamentos relacionados à atividade médica;

  • Despesas com softwares médicos e sistemas de prontuário eletrônico;

  • Plano de saúde empresarial.

Ao manter o controle adequado dessas despesas e ter uma contabilidade organizada, o médico consegue reduzir a base de cálculo do imposto, pagando menos tributos dentro da legalidade.

Pró-labore e distribuição de lucros: pague menos IR e INSS

Uma das grandes vantagens de atuar como PJ é poder definir um pró-labore mensal e complementar a remuneração com distribuição de lucros.

Veja como isso ajuda a pagar menos impostos:

  • O pró-labore é a remuneração do sócio, sobre a qual incidem o INSS (11%) e o IR (conforme a tabela progressiva). Porém, é possível definir um valor estratégico que atenda à legislação e ao mesmo tempo seja vantajoso para o médico.

  • A distribuição de lucros pode ser realizada de forma isenta de Imposto de Renda, desde que a empresa esteja com a contabilidade em dia e o lucro esteja devidamente apurado.

Esse modelo é muito utilizado por médicos e outros profissionais liberais para reduzir a carga tributária e otimizar a remuneração.

Médico pode ser MEI?

Essa é uma dúvida comum, mas é importante esclarecer: médico não pode ser MEI (Microempreendedor Individual).

A legislação do MEI veda a inclusão de atividades regulamentadas por conselhos profissionais, como o CRM. Sendo assim, a alternativa é abrir um CNPJ como:

  • Sociedade Limitada Unipessoal (SLU);

  • Empresário Individual (com restrições);

  • Sociedade Simples.

A SLU é, hoje, uma das opções mais vantajosas para médicos que desejam abrir empresa sem precisar de sócios.

Vale a pena contratar um contador?

Sem dúvidas! A contratação de uma contabilidade especializada em médicos faz toda a diferença para manter as obrigações em dia, escolher o regime tributário mais vantajoso e, principalmente, pagar menos impostos.

Um contador pode te ajudar com:

  • Abertura e legalização do CNPJ;

  • Emissão de notas fiscais;

  • Escolha e alteração de regime tributário;

  • Planejamento tributário para economia legal de tributos;

  • Controle de despesas e folha de pagamento;

  • Apuração e distribuição de lucros.

Além disso, com o suporte de um escritório como a Five Consultant Contabilidade, você terá acesso a relatórios gerenciais, gestão financeira integrada e consultoria especializada para médicos de todo o Brasil.

Médicos que trabalham para clínicas e hospitais: como receber?

Muitos médicos prestam serviços para clínicas, hospitais e convênios. Nestes casos, existem duas formas de recebimento:

  • Como pessoa física: o imposto é retido na fonte ou recolhido via Carnê-Leão, o que pode gerar uma tributação de até 27,5%.

  • Como pessoa jurídica (PJ): o médico emite nota fiscal pelos serviços prestados e recolhe os tributos conforme o regime escolhido (Simples Nacional ou Lucro Presumido), que geralmente resulta em carga tributária menor.

Empresas costumam preferir contratar médicos como PJ, pois isso também representa economia e menos encargos para elas. Isso significa que, além de pagar menos impostos, o médico amplia suas oportunidades de trabalho.

Resumo: o que um médico pode fazer para pagar menos impostos?

Separamos abaixo os principais pontos que mostramos neste artigo:

Abrir um CNPJ e atuar como PJ;
✅ Escolher o regime tributário mais adequado com apoio de um contador;
✅ Controlar e deduzir despesas operacionais;
✅ Definir um pró-labore estratégico e distribuir lucros;
✅ Evitar atuar como pessoa física com altos rendimentos;
✅ Buscar um escritório de contabilidade especializado na área médica.

Conte com a Five Consultant Contabilidade para economizar nos impostos

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CategoriesContabilidade para Farmácias

Como cadastrar farmácia no SNGPC?

A comercialização de medicamentos sujeitos a controle especial exige atenção redobrada por parte de farmácias e drogarias. Por isso, o cadastro no SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados) é um passo essencial para garantir a regularidade da farmácia junto à Anvisa.

Neste artigo, você vai descobrir como funciona o SNGPC, quem precisa se cadastrar, quais documentos são exigidos, o passo a passo para realizar o cadastro e dicas para manter sua farmácia em conformidade com as normas da vigilância sanitária.

O que é o SNGPC?

O Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC) é uma plataforma digital da Anvisa que centraliza as informações sobre a movimentação (compra e venda) de medicamentos controlados e antimicrobianos nas farmácias e drogarias de todo o Brasil.

Esse sistema foi criado com base na RDC nº 27/2007, com o objetivo de dar mais segurança e controle à comercialização de medicamentos sujeitos a controle especial.

Com o SNGPC, a Anvisa consegue acompanhar em tempo real as movimentações de medicamentos controlados, contribuindo para:

  • Combater o uso indiscriminado desses produtos;

  • Evitar desvios e fraudes;

  • Facilitar a fiscalização por parte da vigilância sanitária local.

Quem precisa se cadastrar no SNGPC?

Toda farmácia ou drogaria que deseje comercializar medicamentos controlados — como psicotrópicos, entorpecentes e antimicrobianos — precisa obrigatoriamente estar cadastrada no SNGPC.

Ou seja, mesmo que a farmácia esteja devidamente regularizada em relação a CNPJ, alvarás e licença sanitária, ela não pode vender produtos controlados se não estiver cadastrada no sistema.

Vale lembrar que esse cadastro deve ser feito por um farmacêutico responsável técnico, que também precisa ter um certificado digital.

Quais medicamentos devem ser informados no SNGPC?

O sistema exige o envio de informações sobre:

  • Medicamentos da Portaria 344/1998 (psicotrópicos e entorpecentes);

  • Produtos incluídos na Lista C1 (antimicrobianos);

  • Produtos que exigem controle especial pela Anvisa.

Todos os lotes recebidos e as vendas realizadas devem ser registradas e enviadas ao sistema de forma periódica, geralmente semanal.

Quais são os pré-requisitos para o cadastro no SNGPC?

Antes de iniciar o cadastro, é preciso garantir que a farmácia esteja com a documentação em dia. Veja os principais pré-requisitos:

  1. Autorização de Funcionamento (AFE) da Anvisa ativa;

  2. Licença sanitária emitida pela vigilância sanitária local;

  3. Responsável técnico farmacêutico com vínculo ativo junto ao CRF (Conselho Regional de Farmácia);

  4. Certificado digital do tipo e-CPF do farmacêutico responsável;

  5. Software de gestão compatível com o SNGPC (com envio de arquivos XML).

Se algum desses requisitos não estiver regularizado, o processo de cadastro não poderá ser concluído.

Passo a passo: como cadastrar a farmácia no SNGPC?

Agora que você já conhece os pré-requisitos, confira o passo a passo completo para cadastrar sua farmácia no sistema.

1. Verifique a situação da AFE

A Autorização de Funcionamento da farmácia precisa estar ativa e válida na base da Anvisa. Isso pode ser consultado no portal da Anvisa, na área de “Consulta de AFE”.

2. Obtenha um certificado digital

O farmacêutico responsável deve possuir um certificado digital do tipo e-CPF, emitido por uma autoridade certificadora reconhecida (como Serasa, Certisign ou Valid).

Esse certificado será usado para acessar o sistema e assinar digitalmente os arquivos enviados ao SNGPC.

3. Atualize o cadastro no sistema da Anvisa

A farmácia deve atualizar seu cadastro no sistema Peticionamento Eletrônico da Anvisa, indicando o responsável técnico e vinculando o seu CPF ao CNPJ da empresa.

Essa atualização é fundamental para habilitar o profissional no sistema SNGPC.

4. Escolha um sistema de gestão compatível

Você precisará de um software ERP ou de gestão farmacêutica que seja homologado para gerar os arquivos no formato exigido pela Anvisa (XML). Sem isso, não será possível transmitir os dados corretamente.

Algumas opções conhecidas no mercado são: NEX, FórmulaCerta, Dype, entre outros.

5. Acesse o SNGPC com o certificado digital

Com tudo pronto, o farmacêutico responsável pode acessar o e-CAC (Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal) ou diretamente a plataforma SNGPC utilizando o certificado digital e-CPF.

Dentro do sistema, o farmacêutico deve:

  • Confirmar o cadastro;

  • Vincular o seu nome como responsável técnico;

  • Iniciar o processo de escrituração eletrônica dos medicamentos.

6. Faça a escrituração inicial

A primeira movimentação registrada no sistema é chamada de escrituração inicial. Nela, o farmacêutico deve informar o estoque real dos medicamentos controlados em poder da farmácia.

Essa etapa é fundamental para que o SNGPC comece a acompanhar as movimentações semanais corretamente.

Dicas para manter a regularidade no SNGPC

Após o cadastro, a farmácia deve seguir alguns cuidados importantes para manter-se em conformidade com a Anvisa:

✔️ Enviar os arquivos XML semanalmente com as entradas e saídas dos produtos controlados;

✔️ Manter o estoque físico compatível com o estoque informado ao SNGPC;

✔️ Atualizar o sistema sempre que houver troca de responsável técnico;

✔️ Armazenar corretamente as notas fiscais de entrada e os comprovantes de venda;

✔️ Corrigir rapidamente qualquer divergência identificada nas transmissões;

✔️ Acompanhar as atualizações da Anvisa e da RDC nº 27/2007.

Quais são as penalidades para quem não se cadastra?

Farmácias que vendem medicamentos controlados sem estarem cadastradas no SNGPC estão sujeitas a:

  • Multas elevadas da vigilância sanitária;

  • Suspensão ou cassação da AFE;

  • Processo administrativo na Anvisa;

  • Perda de credibilidade com fornecedores e clientes.

A fiscalização pode ocorrer a qualquer momento e, em muitos casos, é feita com base nas informações cruzadas pela própria Anvisa.

A importância de contar com uma contabilidade especializada

O processo de cadastro no SNGPC exige uma série de detalhes técnicos, documentações e obrigações fiscais específicas.

Por isso, é essencial contar com uma contabilidade especializada no setor farmacêutico, que entenda não apenas da legislação tributária, mas também das normas da Anvisa e da vigilância sanitária.

A organização contábil certa pode ajudar sua farmácia a:

✅ Escolher o regime tributário mais vantajoso (Simples Nacional ou Lucro Presumido);

✅ Emitir notas fiscais corretamente;

✅ Controlar o fluxo de caixa com precisão;

✅ Manter a regularidade com os órgãos reguladores.

Conclusão

O cadastro no SNGPC é um passo obrigatório para farmácias que desejam atuar de forma legalizada na comercialização de medicamentos controlados.

Embora o processo exija atenção e cuidados técnicos, ele é fundamental para garantir a conformidade com a Anvisa e a segurança dos seus clientes.

Se você é dono de farmácia e precisa de ajuda com a regularização do seu negócio ou com a contabilidade da sua empresa, conte com a Five Consultant Contabilidade.

Somos especialistas em contabilidade para farmácias e atuamos com foco em resultados, economia tributária e conformidade legal.

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CategoriesContabilidade para Farmácias

Contabilidade para farmácias em São Paulo: entenda a importância de uma gestão especializada

A contabilidade para farmácias em São Paulo é um dos pilares essenciais para garantir o sucesso, a regularização e a lucratividade desses estabelecimentos que atuam em um setor altamente regulamentado e competitivo.

Por lidarem com normas específicas da Anvisa, tributos complexos e um grande volume de movimentações financeiras e fiscais, as farmácias precisam de uma assessoria contábil experiente e estratégica.

Neste artigo, vamos explicar como funciona a contabilidade para farmácias, quais os principais desafios enfrentados por esse setor e como uma contabilidade especializada pode fazer a diferença no crescimento do negócio.

Se você é proprietário de farmácia ou pretende abrir uma, este conteúdo é para você. Continue a leitura!

Por que a contabilidade para farmácias em São Paulo exige atenção especial?

São Paulo concentra um dos maiores mercados farmacêuticos do Brasil. A cidade reúne redes, franquias e farmácias independentes, o que aumenta a competitividade e a necessidade de uma gestão eficiente.

Além disso, o setor é altamente regulamentado, e qualquer falha pode acarretar multas e até o fechamento do estabelecimento.

Nesse contexto, a contabilidade para farmácias em São Paulo se destaca por atuar não apenas como uma obrigação legal, mas como um serviço estratégico para garantir conformidade, reduzir custos e alavancar resultados.

Entre os principais pontos que exigem atenção, estão:

  • Cumprimento das exigências fiscais e tributárias federais, estaduais e municipais;

  • Emissão de notas fiscais eletrônicas de forma correta;

  • Gestão de estoque com controle preciso de medicamentos e prazos de validade;

  • Apuração de impostos com base no regime tributário mais vantajoso;

  • Obrigações junto à Anvisa e aos Conselhos de Farmácia.

Escolha do melhor regime tributário para farmácias

Um dos papéis mais importantes da contabilidade para farmácias em São Paulo é identificar o regime tributário ideal para cada empresa. Isso pode representar uma grande economia de impostos ao longo do ano.

As opções mais comuns são:

Simples Nacional

  • Indicado para farmácias com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões;

  • Permite o pagamento unificado de tributos em uma única guia (DAS);

  • Alíquotas variam conforme o faturamento e a atividade principal;

  • Pode ser vantajoso, especialmente para farmácias menores ou em início de operação.

Lucro Presumido

  • Indicado para farmácias com faturamento maior;

  • Tributação com base em um percentual presumido do lucro;

  • Alíquotas fixas para IRPJ e CSLL;

  • Permite maior controle sobre o planejamento tributário.

Lucro Real

  • Obrigatório para empresas com faturamento elevado ou em casos específicos;

  • Tributação com base no lucro real apurado;

  • Exige escrituração contábil mais detalhada;

  • Pode ser vantajoso em empresas com margem de lucro reduzida e muitas despesas dedutíveis.

A escolha do regime tributário deve ser feita com base em uma análise aprofundada do faturamento, das despesas operacionais, margem de lucro e estratégia de crescimento. Um contador especializado no segmento farmacêutico é essencial nesse processo.

Como a contabilidade ajuda no controle de estoque da farmácia?

O controle de estoque é um dos principais desafios da gestão de farmácias. Afinal, é preciso monitorar a entrada e saída de medicamentos, controlar prazos de validade, evitar perdas e desperdícios, e manter o estoque sempre atualizado.

A contabilidade para farmácias em São Paulo, quando integrada a um bom sistema de gestão, contribui com:

  • Categorização correta de medicamentos;

  • Controle de inventários periódicos;

  • Identificação de produtos com menor saída;

  • Planejamento de compras para evitar excessos ou faltas;

  • Redução de perdas por vencimentos.

Além disso, o controle de estoque eficiente evita problemas com a Vigilância Sanitária e contribui para a saúde financeira da empresa.

Emissão correta de notas fiscais eletrônicas

Outro aspecto fundamental da contabilidade para farmácias em São Paulo é o suporte para a emissão de notas fiscais.

As farmácias precisam emitir a Nota Fiscal Eletrônica de Produto (NF-e) e, em alguns casos, a Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFS-e), especialmente quando prestam serviços de saúde (como aplicação de vacinas, testes rápidos e medição de pressão).

Com uma contabilidade eficiente, o lojista garante:

  • Classificação correta dos produtos conforme o Código NCM;

  • Aplicação correta das alíquotas de ICMS, PIS e COFINS;

  • Cumprimento das obrigações acessórias;

  • Evita autuações por erro na tributação de medicamentos.

Apuração de impostos e obrigações acessórias

A contabilidade especializada para farmácias em São Paulo também é responsável pela apuração correta de tributos e envio das obrigações acessórias exigidas pelos fiscos federal, estadual e municipal.

Entre as obrigações que uma farmácia precisa cumprir, podemos destacar:

  • DCTF, SPED Fiscal, SPED Contribuições;

  • EFD-Reinf, eSocial (caso tenha funcionários);

  • Declaração de Faturamento;

  • Apuração e recolhimento de ICMS, PIS, COFINS, IRPJ, CSLL;

  • Obrigações junto ao município (ISSQN, se for o caso).

Um erro no preenchimento ou no envio desses documentos pode gerar multas e prejuízos. Por isso, contar com um contador especializado é indispensável.

Folha de pagamento e gestão de colaboradores

Farmácias que possuem uma equipe de atendentes, farmacêuticos e outros profissionais precisam manter uma folha de pagamento organizada e em conformidade com a CLT e a convenção coletiva da categoria.

A contabilidade cuida de:

  • Cálculo de salários, férias, 13º, FGTS, INSS;

  • Emissão de folhas e contracheques;

  • Cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias;

  • Suporte no processo de admissão e demissão;

  • Controle de benefícios, como vale-transporte e vale-alimentação.

Planejamento tributário: reduza os impostos legalmente

A contabilidade para farmácias em São Paulo também atua de forma estratégica por meio do planejamento tributário. Com ele, é possível:

  • Reduzir legalmente a carga tributária;

  • Aproveitar créditos fiscais;

  • Reorganizar a estrutura da empresa para mais eficiência;

  • Identificar benefícios fiscais estaduais ou municipais.

Esse tipo de análise deve ser contínua e feita por contadores experientes, para que a farmácia possa pagar menos impostos sem correr riscos com o fisco.

Abertura e regularização da farmácia

Se você está começando sua farmácia, é importante saber que a contabilidade também é responsável por todo o processo de legalização do negócio:

  • Definição da natureza jurídica;

  • Elaboração do contrato social;

  • Registro na Junta Comercial;

  • Obtenção do CNPJ e Inscrição Estadual;

  • Cadastro na Anvisa;

  • Alvará de funcionamento;

  • Licenças da Vigilância Sanitária.

A regularização correta desde o início evita problemas futuros e garante que a farmácia possa operar em conformidade com a legislação.

Contabilidade consultiva: apoio para crescer

Além das rotinas obrigatórias, uma contabilidade especializada pode oferecer serviços consultivos que ajudam no crescimento da farmácia, como:

  • Análise de indicadores financeiros;

  • Estudos de viabilidade para abertura de filiais;

  • Apoio na gestão de fluxo de caixa e precificação;

  • Avaliação de rentabilidade por produto ou setor;

  • Consultoria em finanças e custos operacionais.

Conheça os serviços da Five Consultant Contabilidade

Se você procura por contabilidade para farmácias em São Paulo, a Five Consultant Contabilidade está pronta para te atender com excelência. Somos especialistas em contabilidade para o setor farmacêutico e atuamos com foco em:

✅ Redução de impostos com planejamento tributário eficaz;
✅ Apoio completo na regularização e abertura de farmácias;
✅ Gestão contábil, fiscal e trabalhista com foco em resultados;
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Contabilidade para médicos em São Paulo

A contabilidade para médicos em São Paulo vai além do simples cumprimento de obrigações fiscais: ela ajuda a reduzir impostos, proteger o patrimônio e estruturar o consultório de forma estratégica e legal.

Se você é médico e atua em São Paulo, provavelmente já percebeu que a rotina da profissão exige muito mais do que conhecimento clínico. Neste cenário, contar com uma contabilidade especializada faz toda a diferença. 

Cuidar das finanças, lidar com a alta carga tributária e manter a conformidade fiscal são desafios diários, especialmente para quem trabalha como pessoa jurídica.

Neste artigo, vamos explicar como funciona a contabilidade para médicos, quais os regimes tributários mais vantajosos, como abrir um CNPJ e os benefícios de contar com o suporte de um escritório contábil especializado como a Five Consultant Contabilidade.

Por que médicos devem se preocupar com a contabilidade?

Assim como qualquer profissional liberal, o médico precisa manter sua atividade regularizada junto aos órgãos fiscais. Mas há um ponto muito importante: o setor de saúde está entre os mais tributados do país — e não raro, médicos que atuam como autônomos chegam a pagar mais de 27,5% de imposto de renda.

Já quem atua como pessoa jurídica (PJ) pode ter uma redução tributária significativa, pagando menos impostos e aumentando sua rentabilidade.

Mas para isso, é preciso entender o funcionamento das leis tributárias, escolher o regime fiscal correto e manter toda a contabilidade em dia — o que só é possível com o apoio de um contador que entenda as particularidades da profissão médica em São Paulo.

Quais os regimes tributários para médicos?

Ao abrir um CNPJ, o médico pode optar por diferentes regimes tributários. A escolha correta impacta diretamente no valor que será pago de impostos. Veja os principais:

1. Simples Nacional

É um regime simplificado que unifica impostos federais, estaduais e municipais em uma única guia (DAS). Médicos podem se enquadrar como Sociedade Unipessoal Limitada (SLU) ou Sociedade Simples para aderir ao Simples Nacional.

Alíquota inicial de 6% (Anexo III) para empresas com faturamento até R$ 180 mil/ano.
✅ Pode chegar a uma alíquota efetiva de até 19,50% conforme o faturamento e os custos com folha de pagamento.
Tributação varia conforme a faixa de faturamento e o fator R (relação entre folha de pagamento e receita bruta).

Atenção: muitos médicos são tributados pelo Anexo V do Simples, que é mais caro. Um bom planejamento contábil permite que você fique no Anexo III, com menor carga tributária.

2. Lucro Presumido

Nesse regime, o lucro da empresa é presumido pela Receita Federal, com base em percentuais sobre o faturamento.

✅ Base de cálculo do IR e CSLL: 32% do faturamento para serviços de saúde.
✅ Alíquota final entre 13,33% a 16,33%, dependendo da localização e do tipo de serviço.
✅ Permite maior previsibilidade na carga tributária.
✅ Pode ser vantajoso para quem fatura acima de R$ 20 mil mensais.

3. Lucro Real

É um regime mais complexo, indicado apenas em casos específicos, como quando há grandes despesas operacionais ou prejuízos a compensar. Poucos médicos utilizam este regime devido à sua complexidade.

Vantagens de atuar como pessoa jurídica

A contabilidade para médicos em São Paulo tem como objetivo principal otimizar a tributação e garantir conformidade legal. A atuação como PJ oferece vantagens importantes:

✅ Redução de impostos: Ao abrir um CNPJ e adotar o regime tributário adequado, o médico paga menos tributos do que na modalidade de autônomo (Pessoa Física), que pode ter alíquota de IRPF de até 27,5%.

✅ Mais oportunidades de trabalho: Hospitais, clínicas, operadoras de saúde e convênios preferem contratar médicos PJ, por conta da economia com encargos trabalhistas.

✅ Planejamento financeiro: Com um CNPJ, é possível fazer retiradas como pró-labore e distribuição de lucros, o que favorece o planejamento financeiro e patrimonial.

✅ Acesso a crédito e benefícios: Médicos PJ podem ter acesso facilitado a crédito bancário, financiamento de consultório, plano de saúde empresarial e previdência privada com condições melhores.

Como abrir um CNPJ para médico em São Paulo?

Abrir um CNPJ como médico é mais simples do que parece. Com o suporte da Five Consultant Contabilidade, você consegue regularizar sua atividade em poucos dias. Veja o passo a passo:

1. Escolha do tipo de empresa

Para médicos, as opções mais comuns são:

  • Sociedade Limitada Unipessoal (SLU) – empresa com um único sócio, sem comprometer o patrimônio pessoal.

  • Sociedade Simples – ideal para médicos que atuam em conjunto com outros profissionais.

2. Definição do regime tributário

Essa é uma das etapas mais importantes e deve ser feita com base no seu faturamento estimado, estrutura do consultório e custos com folha de pagamento.

3. Elaboração do contrato social

Documento essencial que define a atividade, responsabilidades e dados da empresa. A Five elabora todos os documentos jurídicos necessários.

4. Registro nos órgãos competentes

Com o apoio da Five, todo esse processo é realizado com agilidade, clareza e foco na economia tributária.

Contabilidade para médicos em São Paulo: como escolher o parceiro ideal?

A rotina médica já é bastante desafiadora. Por isso, ter ao lado uma contabilidade especializada em profissionais da saúde é essencial para evitar problemas com o Fisco e maximizar a lucratividade.

Veja o que você deve buscar em um escritório contábil:

✅ Conhecimento específico do setor médico
✅ Domínio das regras da Prefeitura de São Paulo (ISS, NFS-e, alvarás)
✅ Planejamento tributário personalizado
✅ Atendimento ágil e consultivo
✅ Suporte completo na gestão financeira e contábil
✅ Segurança e conformidade fiscal

Por que escolher a Five Consultant Contabilidade?

A Five Consultant Contabilidade é especialista em contabilidade para médicos em São Paulo. Temos uma equipe altamente capacitada para atender profissionais da saúde com foco em:

  • Redução da carga tributária legalmente

  • Elaboração de planejamento tributário eficiente

  • Emissão de notas fiscais e gestão do financeiro

  • Regularização de empresas médicas e clínicas

  • Consultoria contábil para médicos autônomos e PJ

Atuamos de forma digital, prática e com atendimento humanizado, para que você se preocupe apenas com seus pacientes — enquanto cuidamos da sua contabilidade.

Conclusão

A contabilidade para médicos em São Paulo é uma aliada poderosa para quem deseja pagar menos impostos, regularizar sua atuação profissional e crescer de forma segura.

Atuar como pessoa jurídica é uma excelente alternativa para profissionais que desejam aumentar a rentabilidade, mas é essencial contar com o suporte de um escritório que entenda suas necessidades.

📌 Quer abrir seu CNPJ médico, reduzir impostos e ter mais tranquilidade fiscal?

Fale com a equipe da Five Consultant Contabilidade e descubra como podemos ajudar você a atuar com segurança e lucratividade em São Paulo.

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Como abrir CNPJ para dentista? Guia completo para atuar como pessoa jurídica

Abrir CNPJ para dentista é uma decisão estratégica que pode trazer uma série de benefícios para o profissional da odontologia. 

Além de reduzir a carga tributária, o CNPJ permite uma atuação mais estruturada, facilita o relacionamento com convênios e clínicas, e transmite mais credibilidade aos pacientes e parceiros comerciais.

Neste artigo, a Five Consultant Contabilidade explica, de forma clara e objetiva, como funciona o processo de abertura de CNPJ para dentistas, quais são as vantagens de atuar como pessoa jurídica, os cuidados necessários e o passo a passo para legalizar sua atuação com segurança e economia.

Por que o dentista deve abrir um CNPJ?

A atuação como pessoa jurídica se tornou cada vez mais comum entre os dentistas que desejam profissionalizar sua carreira e melhorar sua gestão financeira. O principal motivo que leva os profissionais da odontologia a abrirem um CNPJ é a redução de impostos.

Enquanto um dentista pessoa física pode pagar até 27,5% de imposto de renda, mais INSS, um dentista com CNPJ enquadrado no Simples Nacional pode pagar alíquotas a partir de 6%, a depender do seu faturamento e do regime tributário escolhido.

Além disso, ao abrir um CNPJ, o dentista passa a ter acesso a:

  • Emissão de nota fiscal para clientes e convênios;
  • Possibilidade de firmar contratos com planos odontológicos;
  • Redução da burocracia no momento de alugar imóveis comerciais;
  • Maior facilidade para conseguir crédito e financiamento;
  • Mais organização financeira e contábil.

Portanto, se você deseja crescer como profissional, estruturar seu consultório e aumentar sua rentabilidade, abrir CNPJ é uma escolha inteligente.

Dentista pode ser MEI?

Não. A odontologia é uma atividade regulamentada e de natureza intelectual, e por isso não pode ser exercida como MEI (Microempreendedor Individual). Isso se deve ao fato de que o MEI é permitido apenas para profissões de natureza não regulamentada ou atividades específicas da lista oficial do governo.

Sendo assim, o dentista que deseja atuar com CNPJ precisa optar por outras naturezas jurídicas, como:

  • Sociedade Limitada Unipessoal (SLU): ideal para quem deseja abrir uma empresa sozinho, com separação de bens pessoais e sem necessidade de sócio;
  • Sociedade Simples (SS): modelo tradicional para atividades intelectuais com um ou mais dentistas;
  • Sociedade Empresária Limitada (LTDA): utilizada quando há a presença de sócios e o objetivo é exercer atividade econômica de maneira organizada.

Cada formato tem suas particularidades, e a escolha dependerá dos objetivos do profissional, da composição societária e do planejamento tributário adequado. A 

Five Consultant Contabilidade pode ajudar você a escolher o melhor modelo para sua realidade.

Quais os documentos necessários para abrir CNPJ de dentista?

Para abrir um CNPJ e regularizar sua empresa como dentista, será necessário apresentar alguns documentos básicos:

Documentos pessoais:

  • RG e CPF;
  • Comprovante de residência atualizado;
  • Registro no CRO (Conselho Regional de Odontologia).

Informações da empresa:

  • Endereço do consultório;
  • Nome fantasia da clínica ou consultório;
  • Objeto social (atividade exercida);
  • Definição do regime tributário;
  • Capital social da empresa.

Com esses dados em mãos, a equipe da Five Consultant Contabilidade poderá providenciar todo o processo de abertura e registro da sua empresa de forma segura e rápida.

Como abrir CNPJ para dentista? Passo a passo

A seguir, confira o passo a passo simplificado para abrir CNPJ como dentista, com apoio da contabilidade:

1.Definição da natureza jurídica e planejamento tributário: O primeiro passo é escolher a natureza jurídica (SLU, Sociedade Simples ou LTDA) e definir o melhor regime tributário: 

  • Simples Nacional;
  • Lucro Presumido;
  • Lucro Real

A escolha correta evita o pagamento excessivo de impostos.

2.Elaboração do contrato social: Se for SLU ou LTDA, é necessário elaborar um contrato social ou requerimento de empresário. Esse documento vai definir as atividades da empresa, o responsável legal e outras informações relevantes.

3.Registro na Junta Comercial: Com o contrato social pronto, o próximo passo é protocolar o documento na Junta Comercial do estado para obter o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa).

4.Emissão do CNPJ na Receita Federal: Após o registro na Junta, será feita a solicitação do CNPJ no site da Receita Federal. A aprovação costuma ocorrer rapidamente.

5.Inscrição municipal e alvará de funcionamento: Toda empresa de serviços precisa de inscrição municipal na prefeitura, além do alvará de funcionamento para atuar legalmente no endereço escolhido.

6.Inscrição no Cadastro de Vigilância Sanitária (se necessário): Para clínicas e consultórios, pode ser necessário o registro junto à Vigilância Sanitária local, dependendo da cidade.

7.Registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO): Mesmo que o profissional já tenha seu registro como pessoa física, será preciso fazer o registro da pessoa jurídica no CRO.

8.Emissão de notas fiscais: Após todos os registros, a empresa poderá ser habilitada para emitir notas fiscais eletrônicas de serviços, requisito essencial para atender convênios e manter a regularidade fiscal.

Regimes tributários para dentistas com CNPJ

Ao abrir um CNPJ, o dentista terá que escolher um regime tributário. Veja os três principais:

🔹 Simples Nacional

É o regime mais usado por dentistas e profissionais da saúde. A alíquota começa em 6% e varia conforme a receita bruta acumulada nos últimos 12 meses

O dentista optante pelo Simples é enquadrado no Anexo III ou V, dependendo do fator R (relação entre folha de pagamento e receita).

Vantagens:

  • Alíquotas menores;
  • Unificação de tributos (ISS, IRPJ, CSLL, etc.);
  • Menor burocracia.

🔹 Lucro Presumido

Indicado para profissionais que faturam acima dos limites do Simples Nacional ou que desejam uma estratégia tributária diferente.

A tributação para dentistas optantes por este regime, pode variar de 13,33% a 16,33% sobre o faturamento do profissional.

Vantagens:

  • Pode ser vantajoso para quem tem poucos custos com pessoal;
  • Boa alternativa em certas situações de faturamento mais elevado.

🔹 Lucro Real

Mais complexo, exige escrituração contábil detalhada e é recomendado apenas em casos específicos, como clínicas com grande estrutura e faturamento alto.

Conte com a Five Consultant Contabilidade para abrir seu CNPJ com segurança

A Five Consultant Contabilidade é especialista em abertura e gestão contábil para profissionais da área da saúde. Se você é dentista e deseja atuar como pessoa jurídica, nossa equipe está pronta para te ajudar em todas as etapas:

✅ Escolha da natureza jurídica e regime tributário
✅ Registro completo do CNPJ e da empresa no CRO
✅ Emissão de notas fiscais e suporte com impostos
✅ Planejamento tributário para pagar menos
✅ Assessoria contábil contínua 100% digital

Entre em contato com a Five Consultant Contabilidade e descubra como abrir seu CNPJ de forma simples, rápida e segura. Profissionalize sua carreira, reduza impostos e leve seu consultório ao próximo nível!